terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Para que tristeza se a morte não existe ?


Existem "coisas" com as quais convivemos tão intimamente  que acabamos nos sentindo ligados a elas e  esquecemos da importância que têm em nossas vidas.

Estranhamente pensamos que  Vida e Morte, estão ligados de alguma forma, mas quando passamos a nos interessar em estudar o Espiritualismo, a Doutrina Espírita, vamos entendendo que morte não existe.

A ciência que é sempre evolutiva já descobriu que O MOVIMENTO  É VIDA e VIDA  É MOVIMENTO.

Por todas as galáxias tudo se move, nada está parado, e o nada não existe;  então, porque vamos continuar a acreditar que exista essa morte em relação à vida, ao fim da personalidade ? E quando vamos nos aprofundando no estudo começamos a perceber que existem personalidades que se tornaram mundialmente conhecidas seja na ciência, esporte, política etc  mas também existem aquelas que passam mas não deixam marcas públicas,  entretanto, é seguro afirmar que não há um só ser que passe por este planeta sem  deixar sua marca pessoal. Deus tudo vê. Afirmo isto porque há a pluralidade das existências corporais vividas pela individualidade.  Cada encarnação, cada personalidade, importa em uma missão, que pode ser bem sucedida ou não.

O objetivo de cada encarnação, que também pode ser uma missão, é conforme os Espíritos informaram a Allan Kardec e ele incluiu no Livro dos Espíritos, nas questões 132 :

" Deus  lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los  chegar à perfeição. Para uns é expiação; para outros, missão.  Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação.  Visa ainda outro fim a encarnação:  o de por o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação,  Para executá-la  é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus.  É assim que concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta." 

Cada um de nós, mesmo quando desconhece qual seja , tem o seu papel na obra da criação. O que falar do trabalho das abelhas em nosso planeta, trabalhando o pólen ?   Somos todos instrumentos úteis do nosso Pai Maior.

A Doutrina Espírita é considerada  pelos espíritas como a TERCEIRA REVELAÇÃO; O Livro dos Espíritos,  que  é um dos cinco do pentateuco espírita,  no capítulo IV - PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS  - contém  material de estudo para a REENCARNAÇÃO que é o que nos permite evoluir, porque uma única existência do tipo dessa que temos aqui, que dura no máximo 100 anos, não permite que a individualidade consiga evoluir em linha reta, da ignorância à angelitude.

Nas questões 167, 168, 169 e 170  Eles, os Espíritos, nos esclarecem que  de simples e ignorantes,  pelo trabalho incessante e perseverante, atingimos o mais alto grau da Escala Espírita ( vide Escala Espírita - Questões 96 a 131).


Também é acertado afirmar  que cada um de nós é uma individualidade , unigênita, que veste várias personalidades na caminhada em busca da perfeição.

Tudo o que falamos agora é  em termos relativos,  assim deve ser porque ainda estamos no relativo, bem distantes do absoluto.

Quando um dos nossos parte para o "outro lado" as reações são muito diversas porque diversos são os graus de entendimento, de aperfeiçoamento e assim a maneira de entender o porquê da vida.

Quando  está acontecendo conosco, na nossa família, seja com  irmão, pai, mãe, filho...   nos momentos de tormentos (voluntários ou não) muitos de nós buscam fugir das lembranças mais recentes que são impactantes e recorrem ao passado recente ou  distante, não importa, o que conta mesmo é buscar resistir à realidade, quando o mais sensato é buscar entender o fenômeno da transformação.

Sim, eu falei em transformação. 

A ciência já comprovou que somos constituídos de átomos que formam  moléculas e estas as  substâncias e daí as diversas transformações no estado da matéria.  É fora do nosso foco e mesmo capacidade abranger todos os estados da matéria, mas nesse nosso estudo, o que interessa é saber que nosso corpo físico material não é único, porque o ser humano tem outros corpos, ainda que não os veja.

O homem, pelo corpo material, participa da natureza dos animais, cujos instintos  lhe são comuns e
o  laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semi material. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro.

O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, porém, que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.

Podemos, então voltar ao assunto objeto dessa postagem, que é a descaracterização do objetivo das transformações, ou seja desvirtualização do significado do fim da existência física da personalidade, erroneamente nominada  morte.

Explicando mais detalhadamente:

O homem, quando encarnado, é composto de:
- corpo físico,
- duplo etérico, (fluido animalizado)
- corpo perispiritual (perispírito)
- Alma (é o espírito na condição de encarnado)

- Questão 134 do Livro dos Espíritos :
Que é a alma? Resposta: "Um Espírito encarnado.").

Na questão 135 Kardec perguntou aos Espíritos da Codificação:

135. Há no homem outra coisa além da alma e do corpo?

Resposta: "Há o laço que une a alma ao corpo."

Kardec prosseguiu perguntando na questão 135-a:

Qual a natureza desse laço?

Resposta dos Espíritos:

"Semimaterial, isto é, intermediário entre o Espírito e o corpo. É preciso que seja assim para que eles possam comunicar-se um com o outro. Por meio desse laço é que o Espírito atua sobre a matéria e vice-versa."

- O homem é, portanto, formado de tres partes essenciais:

1º) O corpo ou ser material, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;

2º) A Alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação;

3º) O princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une a alma ao corpo. Tais são, num fruto, a semente, a polpa e a casca

Quando ele desencarna, a vida continua, mas agora segue sem o corpo físico e sem o duplo etérico (que se esvai no nosso ambiente), pois a matéria do duplo pertence ao nosso plano, embora o homem não tenha condição de percebê-la com os sentidos normais, tal como não pode perceber visualmente o ar que respira.

O perispírito, também conhecido por psicossoma, corpo perispiritual, dentre outros, é ligado ao corpo físico por um laço fluídico. Quando este laço é rompido (em acidentes, por exemplo) ou quando ele se desliga, a exemplo da morte natural, o restante da energia contida no duplo etérico se esvai na atmosfera e o perispírito se desprende. O homem passa, então, à condição de desencarnado, e o perispírito, que nunca é separado do espírito, passa a ser o seu corpo que irá identificá-lo, com a aparência que tinha durante sua última existência em nosso plano. Ele passa a transitar no plano astral com este corpo perispiritual.

Mas, então, podemos concluir que o perispírito do encarnado é o mesmo do desencarnado?

- A maioria dos quem lêem sobre o assunto imagina que sim, mas não é bem assim o que nos ensina o Espírito André Luiz, no livro Evolução em 2 Mundos, no capítulo HISTOGÊNESE ESPIRITUAL, onde ele informa que a criatura elabora órgãos novos, o que é diferente de novos órgãos.

Vou reproduzir, agora o trecho do livro Evolução em 2 Mundos, onde André Luiz ensina sobre a Histogênese Espiritual e a formação de um corpo perispiritual diferente daquele que a individualidade transitou quando encarnada:




HISTOGÊNESE ESPIRITUAL”

Assim também, a criatura humana, depois do período infantil, atravessa expressivas etapas de renovação interior, até alcançar a madureza corpórea, não obstante apresenta-se com a mesma forma exterior, porqüanto somente após o esgotamento da força vital no curso da vida, através da senectude ou da caquexia por intervenção da enfermidade, é que se habilita à transformação mais profunda.

Nesse período característico da caducidade celular ou da moléstia irreversível, demonstra gradativa diminuição de atividade, não mais tolerando a alimentação.

Pouco a pouco, declinam as suas atividades fisiológicas e a inércia substitui-lhe os movimentos.

Protege-se, desde então, no repouso horizontal em decúbito, quase sempre no leito, preparando o trabalho liberatório.

Chega, assim, o momento em que se imobiliza na cadaverização, mumificando-se à feição da crisálida, mas envolvendo-se no imo do ser com os fios dos próprios pensamentos, consevando-se nesse casulo de forças mentais, tecido com as suas próprias idéias reflexas dominantes ou secreções de sua própria mente, durante um período que pode variar entre minutos, horas, dias, meses ou decênios.

No ciclo de cadaverização da forma somática, sob o governo dinâmico de seu corpo espiritual, padece extremas alterações que, na essência, correspondem à histólise das células físicas, ao mesmo tempo que elabora órgãos novos pelo fenômeno que podemos nomear, por falta de termo equivalente, como sendo histogênese espiritual, aproveitando os elementos vivos, desagregados do tecido citoplasmático, e que se mantinham até então, ligados à colmeia fisiológica entregue ao desequilíbrio ou à decomposição.

A histólise ou processo destrutivo na desencarnação resulta da ação dos catalisadores químicos e de Outros recursos do mundo orgânico que, alentados em níveis de degenerescéncia, operam a mortificação dos tecidos e, do ponto de vista do corpo espiritual, afetam principalmente a morfologia dos músculos e os aparelhos da nutrição, com escassa influência sobre os sistemas nervoso e circulatório.

Pela histogênese espiritual, os tecidos citoplasmáticos se desvencilham em definitivo de alguns dos característicos que lhes são próprios, voltando temporariamente, qual se atendessem a processo involutivo, à condição de células embrionárias multiformes que se dividem, através da cariocinese, plasmando, em novas condições, a forma do corpo espiritual, segundo o tipo imposto pela mente.



DESENCARNAÇÃO DO ESPÍRITO
Apenas aí, quando os acontecimentos da morte se realizam, é que a criatura humana desencarnada, plenamente renovada em si mesma, abandona o veículo carnal a que se jungia; contudo, muitas vezes íntimamente aprisionada ao casulo dos seus pensamentos dominantes, quando não trabalhou para renovar-se, nos recessos do espírito, passa a revelar-se em novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se gradua, dispondo de novos elementos com que atender à própria alimentação, equivalentes às trompas fluídico-magnéticas de sucção, embora sem perder de modo algum o aparelho bucal que nos é característico, salientando-se, aliás, que semelhantes trompas ou antenas de matéria sutil estão patentes nas criaturas encarnadas, a se lhes expressarem na aura comum, como radículas alongadas de essência dinâmica, exteriorizando-lhes as radiações específicas, trompas ou antenas essas pelas quais assimilamos ou repelimos as emanações das coisas e dos seres que nos cercam, tanto quanto as irradiações de nós mesmos, uns para com os outros.

CONTINUAÇÃO DA EXISTENCIA

Metamorfoseada, pois, não obstante o fenômeno da desencarnação, a personalidade humana continua, além-túmulo, o estágio educativo que iniciou no berço, sem perder a própria identidade, somando consigo as experiências da vida carnal, da desencarnação e da metamorfose no plano extrafísico.

Perceberemos, desse modo, que a existência da criatura, na reencarnação, substancializa-se não apenas na Terra, onde atende à plantação dos sentimentos, palavras, atitudes e ações com que se caracteriza, mas também no Mundo Espiritual, onde incorpora a si mesma a colheita da sementeira praticada no campo físico, pelo desdobramento do aprendizado com que entesoura as experiências necessárias à sublime ascensão a que se destina.


Uberaba, 5/3/58. 


Então para ratificar ao que André Luiz afirma acima, trazemos de  Andrew Jackson , o seguinte texto:


Andrew Jackson Davis (1826 – 1910) foi um excelente médium norte americano,   É dele que apresentamos abaixo um interessante texto  em que narra  o que viu estado mediúnico durante o processo de desencarnação de uma pessoa.  Essa descrição obviamente não se aplica a todos os tipos de morte ou de pessoas.

“A morte é palavra para significar "fim da vida", usada por aqueles que não conseguem ver que a morte é, na verdade, "o começo da vida" e a entrada do saguão sagrado da eternidade. Mas, penetremos em sua visão, no que há além do véu.

A pessoa agora agoniza no que é para ser uma morte rápida. Observe algo em sua temperatura. Os pés estão frios; as mãos quentes e macilentas; uma frieza pervade seus dedos. Vejam. O que é aquilo que se acumula no ar, acima da cabeça sobre o travesseiro? É uma emanação etérea - um halo magnético dourado - uma atmosfera pulsante quase auto consciente.

A temperatura do corpo agora abaixa rapidamente. A frieza se estende algo acima, dos pés aos joelhos, das pontas dos dedos aos cotovelos enquanto que, na mesma razão, a emanação ascende ainda mais alto sobre a cabeça. O frio agora se estende dos braços aos ombros, das pernas à cintura; e a emanação, embora não mais elevada no ar, está um pouco mais expandida, é um centro compacto que se assemelha a um núcleo brilhante como um sol em miniatura. O foco central brilhante é bem em verdade o cérebro do novo organismo espiritual que se forma.

O frio da morte agora se estende aos peitos em torno do qual a temperatura se reduz bastante. Vejam agora! A emanação contém a mesma proporção de cada princípio que compõe a alma - movimento, sensação vital, éteres; essências, magnetismo vital, eletricidade vital, instintos - e, bastante aumentada pela ascensão, ela flutua como uma massa compacta a ocupar agora mais elevação próxima ao teto. 

Agora os pulmões pararam de respirar, o pulso se foi, o coração não mais bate; enquanto isso, as células do cérebro, o corpus callosum, a medula, a coluna vertebral e os gânglios se iluminam em contrações e expansões que pulsam de leve e parecem governadas por si mesmas, como por um tipo de automatismo auto-consciente. Vejam! A substância cinzenta do cérebro pulsa em seu interior - uma pulsação lenta, discernível e profunda - não dolorosa - como pesada mas harmoniosa movimentação do mar. 

Vejam! A emanação exaltada, obediente a suas próprias leis imutáveis agora se alongou e adquiriu posição em ângulo reto em relação ao corpo horizontal mais abaixo. Observem! Vejam como o perfil de uma bela figura humana se forma a partir da emanação. Ela prende o que está acima à medula e ao corpus callosum de dentro do cérebro por um cordão branco .

Você pode ver que um fio vital muito fino ainda conecta os vórtices e as fibras centrais ao cérebro moribundo com as extremidades inferiores da figura humana projetada na atmosfera. Não obstante esse fio vital, que age como um  condutor telegráfico - transportando mensagens em direções opostas no mesmo instante - é possível ver que a sombra envolvida em emanação dourada continua quase que imperceptivelmente a ascender.  

Lá, o que se vê agora? Uma cabeça humana simetricamente igual a outra, acima da massa e elevando-se lenta e admiravelmente da nuvem dourada de princípios substanciais. E agora surge o esboço de um semblante espiritual - face serena e cheia de beleza que desafia a capacidade de descrição das palavras. Vejam de novo! Emergem o pescoço e os belos ombros e mais! um após outro, em rápida sucessão, surgem todas as partes de um novo corpo, como que influenciados ou dirigidos por uma varinha mágica, uma imagem brilhante, totalmente natural, mas espiritual, uma perfeita cópia do corpo físico abandonado, um reencenamento de pessoa nas vizinhanças do céu, preparada para acompanhar o grupo celestial de inteligências superintendentes do paraíso.  
E o que foi aquilo? Em um piscar de olhos o fio telegráfico vital foi cortado -  partículas e princípios foram imediatamente atraídos para cima e absorvidos pelo corpo espiritual - de forma que a nova organização está livre da gravitação terrestre, ela está instantânea e absolutamente independente dos pesos e cuidados que tão firmemente a prendiam à Terra. [Somente se libertam assim na morte aqueles que agiram de forma correta. Qualquer paixão cativante, último sentimento de dever não cumprido, de injustiça cometida, é suficiente para manter o espírito preso à Terra, como um navio atado por grande âncora. Somente os puros tornam-se livres.]

Eis aqui um corpo espiritual, substancial e imortal. Semeado na escuridão e na desonra, ele agora é colhido na beleza e na claridade. Vejam que contraste - uma diferença muito grande - entre um e outro. Percorram com os olhos a sala. Há muitos amigos, parentes idosos, crianças na câmera da morte, eles choram sem o conforto ainda que da fé cega; enlutam-se trocando sussurros de esperança entre ouvidos que duvidam; reúnem-se em torno do prostrado, corpo frio; pressionam as pálpebras daqueles olhos agora cegos; em silêncio e pesar deixam a cena; e agora outras mãos dão início às preparações com as quais os vivos consagram a morte.

Mas, abramos nossos olhos maiores que teremos um dia quando revestidos pelos paramentos da imortalidade. Vejam! O novo corpo espiritual formado - rodeado por grupo de anjos guardiões - move-se com graça em direção às praias celestiais. A personalidade emergida segue uma corrente vibratória de atração magnética que notamos penetrar no recinto e se ater ao cérebro  do ressurreto enquanto agonizava o corpo. Ela desce a partir do sensorium das inteligências superiores - uma  corrente fibrosa de luz telegráfica - enviadas de cima, para saudar com amor e guiar com sabedoria o recém ressuscitado.  Essa corrente amorosa, alimentada por pensamento, guia tranquilamente o recém emergido para cima e mais além.  

Por terras aveludadas e campos floridos do país celeste, um arco de promessa eterna torna-se visível e pende, preenchendo com beleza indescritível o oceano dos céus, a cobrir com amor infinito as zonas imensuráveis de Além-Túmulo.”  


Finalizando, gostaria de comentar sobre a Colônia Nova Esperança.


Colonia Nova Esperança


Do livro MORADAS ESPIRITUAIS, de Vânia Arantes Damo, que retrata visita a 20 colônias Espirituais, trago para voces informações sobre  uma delas que desempenha um papel importantíssimo no trabalho dos irmãos extrafísicos que nos auxiliam na  caminhada, porque estando encarnados  também estamos protegidos sob o véu do esquecimento, que é uma das maravilhas da Justiça Divina.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            




       




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