E de um jornal aqui do Rio, encontrei artigo, comentando que neste ano que finda milhares de pessoas passaram a morar nas ruas, que dentre os pedidos de concessão divina muitos pedem um futuro melhor, emprego, um lar... e prossegue falando sobre a dura realidade que encontramos sob as marquises, nos vãos sob os viadutos e passarelas, parques, praças, bancos de hospitais, aeroportos, estação ferroviária, areias de praias, encostas de leitos de rios, e se os trens trafegassem por 24 h ininterruptas, aí também haveriam moradores em situação precária.
Cada um tem uma história, mas a situação de abandono é comum e absurda aos homens , imaginem aos Espíritos que trabalham para implantar e consolidar os ensinamentos do Evangelho.
Segundo a estimativa da Defensoria Pública são aproximadamente 15 mil pessoas em situação de rua só na cidade do Rio de Janeiro. Dentre estes há aqueles que a violência expulsou de seus lares, sob ameaça de morte; são muitas as situações. Estou comentando sobre o que acontece no Rio de Janeiro.
Recentemente, a notícia chegou aos jornais, sobre um caso ocorrido no centro do Rio, e pudemos assistir o vídeo de um morador de rua ser colocado na calçada (já estando morto ? ou não?). A que ponto chegamos ? !
Do Tomo 1 d' Os Quatro Evangelhos" de Roustaing, trago, da página 464 pedindo reflexão aos que tiverem oportunidade de nos ler:
"Quando a humanidade tiver chegado ao grau de
pureza moral que há de adquirir, as questões relativas,
às leis morais conforme vo-las explicam os Espíritos do
Senhor, às leis de adoração, trabalho, conservação,
destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade,
justiça, amor e caridade, se resolverão facilmente,
porque os bens, tanto materiais, como morais e
intelectuais, não mais pertencerão a este ou àquele,
visto que cada um será por todos e todos serão por um.
Quer isto dizer que os filhos do pai celestial viverão
como membros de uma grande família, unidos pelo
desejo de se auxiliarem mutuamente e auxiliando-se de
modo eficaz.
Longe, porém, ainda muito longe vêm esses tempos!
Assim, não tenteis introduzir prematuramente, em vossos
costumes e leis, mudanças que hão de ser fruto da que
se operará nos vossos corações, trazendo consigo, pela
prática da solidariedade e da fraternidade, o
desenvolvimento das inteligências, da instrução,
da ciência e do amor, o bem-estar moral e,
conseguintemente, o bem-estar material."
O ensinamento é antigo, está em LUCAS Cap. XVI, v. 19-31 - Parábola do mau rico e do pobre paciente e resignado mas o homem que cultua mais a Mamom enquanto encarnado, terá o choque de realidade quando finda a existência, e infalivelmente, novamente, a Justiça Divina vai lembrá-lo que do seu supérfluo muitos irmãos menos favorecidos poderiam ter sido auxiliados.
OS VERSÍCULOS:
- 25. Mas, Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste bens em tua vida e de que Lázaro só teve males; por isso ele agora é consolado
e tu és atormentado.
- 26. Demais, grande abismo existe entre nós e vós;
de modo que os que querem passar daqui para
lá não o podem, como também não se pode
passar de lá para cá.
- 27. Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o
mandes a casa de meu pai,
-28. onde tenho cinco irmãos, para lhes dar testemunho
destas coisas, a fim de que eles não venham a
cair neste lugar de tormentos.
- 29. Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas:
que os escutem.
- 30. Não, pai Abraão, disse o rico, se algum dos mortos
lhes for falar, eles farão penitência.
- 31. Abraão respondeu: Se não escutam nem a Moisés,
nem aos profetas, não acreditariam do mesmo
modo, ainda que algum dos mortos ressuscitasse.
Como se pode ver, Abraão lembra ao mau rico que
a oportunidade de desenvolver o amor ao próximo
é enquanto estamos encarnados, todos juntos, no
mesmo ambiente que é apropriado a permitir que
todos se ajustem, pois ao retornar ao plano espiritual
as Leis Divinas daquele plano agem e porque a atração
segue as leis da sintonia vibratória.
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