terça-feira, 24 de dezembro de 2019

MENSAGEM DA NOVA ERA - NATAL DE 1953

Do livro Grandes Mensagens
(recebida por Pietro Ubaldi)
VII. MENSAGEM DA NOVA ERA (NATAL DE 1953)


No silêncio da noite santa, como te falei pela primeira
vez para iniciar a obra, volto a falar-te agora, após
tantos anos.
Retorno em meu ritmo decenal, iniciado na Páscoa
de 1933 com a “Mensagem aos Homens de Boa
Vontade” e a “Mensagem aos Cristãos” e prosseguindo
na Páscoa de 1943 com a  “Mensagem da Paz”.

Desta vez, dez anos depois, neste 1953, volto a
falar-vos, porém no Natal, porque este é dia de
nascimento e esta é a mensagem nova; no Natal,
como aconteceu em 1931, porque, após todas as
outras mensagens pascais, esta é a que conclui a série.

Venho trazer-vos a palavra da esperança, porque no
caos do mundo estão despontando as novas e primeiras
luzes da alvorada.

O tempo caminha, e já entrastes na segunda metade do
século, quando se realizará o que foi predito em
minha primeira mensagem, no Natal de 1931.

Haveis entrado, assim, na fase de preparação ativa
da nova civilização.

Venho falar-vos na hora assinalada pelo ritmo que
preside ao desenvolvimento ordenado dos acontecimentos,
de acordo com a vontade do Alto.

O trabalho avançou, firme e constante, nestes vinte anos
que estão terminando, através de tempestades que
destruíram nações e modificaram o mapa político do
mundo; avançou, a tudo resistindo, constante e firme,
como sucede com as coisas desejadas pelo Alto.

O trabalho prosseguiu, escondido no silêncio, protegido
pela sombra da indiferença geral, aparentemente
confiado a um homem pobre e sozinho, com mínimos
recursos humanos, vencendo apenas com as forças da
sinceridade e da verdade, da maneira mais humilde e
simples, enquanto as vossas maiores organizações
humanas se desmoronavam. Hoje o milagre se cumpriu.
Esta é para nós a prova de verdade.


Tendes hoje diante dos olhos um sistema completo,
que, com um princípio unitário, soluciona todos os
problemas e traz resposta a todas as perguntas.
Tendes hoje a orientação que vos fornece a chave
para explicar os enigmas do universo. Podeis usá-la,
desde já, também pessoalmente, para continuar a
pesquisa ao infinito no particular analítico.
As gerações passarão, contemplando a ciclópica
construção de pensamento elevada para o Alto na
hora do destino do mundo.

Do vértice da pirâmide uma luz resplandecerá para
iluminar o mundo: esta luz se chama Cristo.


E as gerações caminharão, caminharão pela interminável
estrada do tempo e verão de longe o farol que lhes
indica o roteiro.
E uns aos outros o indicarão, dizendo: “Coragem!”.
Áspera é a dor e longa a estrada da evolução, mas
temos um condutor.

Do Alto, o Cristo nos olha e nos fala. Não estamos
sozinhos.  Ele está conosco. A Seus pés, como pedestal,
está a pirâmide do conhecimento, feita de pensamento,
que é a Sua luz.

À fase mais elementar da fé sucedeu a fase mais
avançada do conhecimento, com que se completa
o amor.   E, com o conhecimento, Cristo retorna à
Terra para realizar o Seu Reino, há vinte séculos
fundado.

O ritmo das mensagens teve início no Natal de 1931,
continuou no de 1932 e terminou na Páscoa de 1933
(XIX Centenário da morte de Cristo), só reaparecendo
depois em ritmo decenal.

A primeira mensagem apareceu no final de 1931,
como o corpo de Cristo foi sepultado na tarde da
Sexta-feira Santa.

As mensagens continuaram a aparecer em 1932,
como o corpo de Cristo continuou a jazer no sepulcro
no Sábado Santo.
Terminaram com a última mensagem, na Páscoa de
1933, centenário de Sua morte, como seu corpo
ressuscitou na alvorada do 3o dia.
Retornaram depois em um ritmo de dez anos e agora
completam vinte anos, equivalentes aos vinte séculos
transcorridos desde então.



Indico-vos estas harmonias, para fazer-vos compreender
sua significação. Meu instrumento as ignorava e não as
poderia ter projetado, pois o Alto não lhas havia dado a
conhecer.    O que é harmônico desce do Alto, o que
é dissonância provém de baixo.

Esta mensagem de hoje corresponde ao fim do II Milênio
e vos lança nos braços do terceiro, da nova civilização.
Isso corresponde ao terceiro dia, na aurora do qual se
deu a ressurreição.

Que esta imprevisível concordância de ritmos, que esta
musicalidade também na forma da gênese da obra,
constituam para vós uma prova da verdade.

Esta mensagem vos lança nos braços do III Milênio;
por isso é ela a “Mensagem da Nova Era”.

O mundo materialista está freneticamente lutando pela
sua autodestruição. O dragão será morto pelo seu
próprio veneno.


A vida, que jamais morre, está a preparar-se para
substituir o mundo velho pelo novo: o reino do espírito,
em cuja realização Cristo triunfará.

A humanidade tem esperado dois mil anos pela Boa
Nova, mas finalmente chegou a hora de sua realização.

A vida se utilizará das tempestades que as forças do
mal se preparam para desencadear, a fim de purificar-se.
Aproveitar-se-á da destruição para reconstruir em nível
mais alto.

Repito, assim, a palavra da primeira Mensagem do Natal de
1931:      “A destruição é necessária (...) Um grande batismo
de dor é necessário, a fim de que a humanidade recupere
o equilíbrio, livremente violado; grande mal, condição de
um bem maior.
Depois disso, a humanidade, purificada, mais leve, mais
selecionada por haver perdido seus piores elementos,
reunir-se-á em torno dos desconhecidos que hoje sofrem
e semeiam em silêncio, e retomará, renovada, o caminho
da ascensão.  Uma nova era começará; o espírito terá o
domínio, e não mais a matéria, que será reduzida ao
cativeiro (...)”.


Encontrais, assim, as mesmas palavras, no princípio
como no fim.

Hoje, porém, estais vinte anos mais avançados no
tempo, isto é, na maturação dos acontecimentos.
Hoje vos encontrais na  plenitude dos tempos.

Aquela ideia, desenvolvida através das trilogias da
obra, se encaminha para tornar-se realidade.

A luciferiana revolta do ateísmo materialista está
para desfechar contra Deus sua última batalha
desesperada pelo triunfo absoluto, supremo esforço
que redundará em sua ruína total.   E Deus fará ver
à humanidade aterrorizada, para o bem dos homens,
que Ele somente é o senhor absoluto.

Estais ainda imersos em cerradas neblinas. Mas além
delas já brilha o sol que está para despontar e inundar
o mundo de luz e calor.
A outra margem do novo reino está próxima, e a
humanidade se prepara para nela desembarcar.

O novo continente já aparece aos olhos do navegante
experimentado, e a humanidade, após a grande
viagem de dois milênios, pode gritar – “terra, terra!”.


Por isso, esta se pôde chamar a “Mensagem da
Nova Era”,  porque não mais vem anunciar a Boa
Nova, mas a sua realização.

Como tudo, até aqui, se cumpriu em ritmo inexorável,
igualmente tudo continuará a se cumprir. Com esta
segunda mensagem decenal, é coberto o período do
II Milênio, encerrou-se o ritmo preparatório do terceiro
dia da ressurreição, quanto do III Milênio.

Agora, que vos conduzo até aqui, às portas do novo
milênio, com esta mensagem o ciclo das mensagens
está concluído. Esse ciclo precedeu e acompanhou
a Obra, que agora continua no hemisfério oposto
àquele em que se iniciou, desenvolvendo-se nas praias
das novas terras onde nascerão as novas grandes civilizações
do futuro.


A pirâmide aí está. Sua última pedra já foi colocada.

Enquanto o mundo caminha, sempre mais, para o
cumprimento, já agora fatal, do seu desejado destino,
sobre aquela pedra pousarão os pés e se elevará a
figura de Cristo, que, flamejante, iluminará qual farol
a estrada dos viandantes em busca de luz, para
orientá-los através do longo caminho das ascensões
humanas.
Tende fé, tende certeza. A Nova Era vos aguarda.

 Na imensa luta, Cristo é o mais forte, e Ele estará
convosco e com todos aqueles que nele creem.

FIM

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