sábado, 24 de outubro de 2020

A CRIOGENIA ( CONGELAMENTO DE CORPOS APÓS A MORTE FISICA)


A CRIOGENIA E OS ESPÍRITAS

O Jornal O Dia,publicou matéria com o título "Busca Gelada Pela Vida Eterna"

No Brasil o mais conhecido defensor da criogenia é o neurologista Diaulas Vidigal, que afirma: 
Enquanto houver atividade cerebral, a reanimação é possível. Diz que quer ser crio preservado.

Interessante como o homem, a criatura, almeja ser o criador. Igual imbróglio se dará com a clonagem de seres humanos.

Os homens da ciência pesquisam incessantemente, sabemos que a doutrina espírita se fundamenta na ciência, mas quanto aos cientistas, ao que parece, não são muito chegados a estudar e considerar as comunicações dos Espíritos para a humanidade.

No Livro dos Espíritos eles nos ensinam que: o nada não existe. O universo é todo preenchido pelo fluido cósmico universal, o elemento básico de tudo.

Nesta matéria publicada no jornal O Dia, tem o valor da aventura criogênica: o serviço é oferecido por valores que variam de 28.000 a 155.000 dólares.
 
Entendem que não se morre até que as células cerebrais sofram um determinado nível de danos e acreditam que no futuro pacientes possam voltar à vida.

E sabemos que não podem oferecer garantia de eficácia.

Livro dos Espíritos, capítulo III - Retorno da Vida Corporal à Vida Espiritual -

Questão 156.
A separação definitiva da alma e do corpo pode acontecer antes da cessação completa da vida orgânica?

"Na agonia, a alma, algumas vezes, já deixou o corpo. nada mais há senão a vida orgânica. O homem não tem mais consciência de si mesmo e, todavia, resta-lhe ainda um sopro de vida. O corpo é uma máquina que o coração faz funcionar; ele existe, enquanto o coração faz circular o sangue nas veias, e para isso, não necessita da alma."

Quando por ocasião do processo reencarnatório são preparadas as provas e as expiações e o indivíduo reencarna com uma carga de fluido vital que terá duração calculada para uma vida dentro da normalidade, sem exageros, vícios e por ai vai. Aumentar este tempo de prova fica a critério da Espiritualidade, naquilo que os espíritas entendem como “moratórias”.

Segundo a questão 155 do L.E:

Como se opera a separação da alma e do corpo?

"Sendo rompidos os elos que a retinham, ela se desprende"

O envoltório semimaterial ou perispírito está ligado à organização física e interfaceado pelo que conhecemos como duplo etérico. Há pouca literatura sobre o duplo etérico.

Os laços se desatam e partir daí, não podem ser religados.

Há toda uma preparação para o nascer da vida na matéria. Quem desejar se aprofundar um pouco mais, sugiro que leia o capítulo 13 do livro “Missionários da Luz”, de autoria espiritual de André Luiz e na psicografia de Chico Xavier. Estão lá informações muito esclarecedoras, mas advirto que dificilmente quem for consultar apenas este capítulo, deixará de ler todo este maravilhoso livro, que, quando era transmitido do plano espiritual para os encarnados, teve paralisação devido ao conteúdo das informações, porque sabemos que os esclarecimentos são feitos à medida que estejamos prontos para recebê-los.


E de uma publicação na Folha,em 14/11/2017 um trabalho de Reinaldo José Lopes

Serviços de criogenia já estão à venda, mesmo sem garantia de volta à vida
Science Photo Library

Há quatro instituições no mundo que realizam o serviço e alguns centenas de congelados

Para doentes terminais sem perspectiva de cura, milionários excêntricos que gostariam de viver para sempre ou sujeitos que sonham em conhecer o futuro distante, a chamada criogenia tem um apelo inegável.

Após ficar congelado por décadas ou séculos dentro de um sarcófago-freezer de alta tecnologia, o organismo dessas pessoas seria recauchutado em nível molecular, pronto para uma nova (e talvez perpétua) temporada de vida. Viagem pura?

A criogenia é o mote de "Zero K", novo romance do premiado escritor americano Don DeLillo que tem tido grande repercussão nas redes sociais mundo afora.

Como DeLillo salientou em entrevista à Folha, a prática, ao menos em parte, já deixou de ser ficção científica –já há algumas centenas de pessoas criopreservadas por aí. O que ainda está em aberto, no entanto, é se a segunda metade do conceito –a "ressurreição"– vai funcionar.

"O primeiro ponto a observar é a diferença entre a atual criogenia para humanos e possíveis tecnologias futuras baseadas em processos naturais de criobiologia, como a hibernação observada em diversos animais", explica o biólogo Tiago Campos Pereira, da USP de Ribeirão Preto.

"O primeiro caso ainda está no campo da especulação. Quanto ao segundo, com base nos eventos que acontecem na natureza, como aqueles em que animais retomam suas atividades sem danos após hibernarem, seria possível congelar estruturas biológicas e mantê-las viáveis após o descongelamento.

Como fazer isso? Eu não tenho a resposta", pondera o pesquisador.


RARA E CARA
Ao menos por enquanto, a criogenia está longe de ser um grande negócio. No mundo todo, existem apenas quatro instalações dedicadas especificamente à preservação de corpos (ou cabeças: as duas opções estão disponíveis) humanos para a posteridade: três nos Estados Unidos e uma na Rússia.

Na vida real, assim como acontece no romance "Zero K", uma das companhias mais famosas do ramo, a Alcor, tem sua sede em Scottsdale, no deserto do Arizona –a primeira pessoa a ser "preservada" na Alcor foi o pai de um dos fundadores, em 1976. Não há perspectiva de que essas iniciativas se instalem no Brasil tão cedo.

Em geral, as pessoas que optam pelo procedimento fazem uma espécie de seguro de vida (ou de pós-vida, talvez) que cobre os custos do congelamento inicial e da preservação do corpo por um período indefinido –na prática, é como se fosse criado um fundo de investimentos em favor da empresa que presta o serviço.

Dependendo da modalidade (cabeça ou corpo inteiro) e das técnicas empregadas, o custo pode variar de US$ 30 mil a US$ 200 mil nos EUA e de US$ 12 mil a US$ 36 mil na Rússia.

Em tese, o ideal é que uma equipe ligada à empresa de criogenia esteja pronta para iniciar o processo de preservação do corpo assim que o paciente tem sua morte declarada, porque isso minimiza os danos naturais que o organismo sofre logo que o coração para de bater, como a perda de oxigenação dos órgãos (veja infográfico).

Por outro lado, há adeptos da prática que defendem que, graças às tecnologias futuras quase milagrosas que permitirão reanimar os falecidos, até procedimentos atuais relativamente toscos seriam capazes de quebrar o galho.

Entre os principais riscos da preservação em baixíssimas temperaturas (da ordem de quase 200 graus Celsius negativos) estão a formação de cristais de gelo entre as células do corpo congelado, o encolhimento que as células sofrem e a concentração elevada de sais em seu interior.

Qualquer organismo colocado no freezer sem precauções especiais tende a sofrer danos severos e irreversíveis quando sua temperatura voltar ao normal.

Para evitar isso, é comum que se adote o uso de substâncias crioprotetoras, que evitam esses danos. Existe ainda o mecanismo de vitrificação, no qual a diminuição de temperatura acontece de forma extremamente rápida e, em vez de ocorrer a formação de cristais de gelo, o resultado é uma espécie de "líquido sólido", com estrutura microscópica semelhante ao vidro (daí o nome).

RÃS DO ÁRTICO

Como Pereira aponta, processos similares aos descritos acima já existem naturalmente no organismo de alguns vertebrados – embora eles sejam parentes distantes da nossa espécie. Rãs, lagartos e até tartarugas que habitam regiões temperadas e as vizinhanças do Ártico literalmente congelam durante o inverno.

No Alasca, por exemplo, a rã Lithobates sylvaticus chega a passar quase 200 dias consecutivos todos os anos numa situação em que a temperatura média de seu corpo é de 6 graus Celsius negativos, podendo chegar a 15 graus Celsius abaixo de zero.

Cada espécie tem uma estratégia ligeiramente diferente para lidar com esse desafio mas, de maneira geral, o que ocorre é que as substâncias crioprotetoras (no caso das rãs, a principal é a glicose, um tipo de açúcar) permitem que a maior parte da água do organismo seja exportada em segurança para fora das células. Até 70% dessa água acaba formando cristais de gelo, não afetando, desse modo, as delicadas estruturas celulares.

Será que mesmo esses cuidados seriam capazes de preservar a funcionalidade de um cérebro humano e, mais importante, a personalidade de uma pessoa pelos séculos dos séculos? "Acredito que poderíamos ter um indivíduo com plena saúde mental após o processo", diz o biólogo da USP.

"Considero essa possibilidade porque, na natureza, fenômenos semelhantes ocorrem, sem aparente dano ao cérebro do animal.

Não vejo obstáculos biológicos para que um evento que ocorre em outros seres vivos não possa ser modelado para o ser humano", explica.

Na prática, porém, não há como saber se coisas como memórias, emoções e associações, que dependem de conexões moleculares entre as células cerebrais, não seriam afetadas pelo congelamento. Há quem fale em "escanear a mente" do paciente antes do processo criogênico e restaurá-la mais tarde, embora ninguém ainda tenha ideia de como fazer esse tipo de coisa.
*

CONGELADOS PARA O FUTURO

Como funciona a criogenia
Ilustrações Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress

O ideal é que, poucos minutos depois da morte, o corpo seja colocado numa banheira com água e gelo. Um aparelho especial faz com que a circulação do sangue e a respiração sejam reativadas artificialmente O corpo recebe injeções de diversas moléculas que, em tese, impedem ou minimizam os danos aos tecidos e ao cérebro causados pela morte

O sangue e os demais fluidos corporais são substituídos por substâncias crioprotetoras, que impedem a formação de cristais de gelo no organismo

Dois pequenos orifícios são abertos no crânio para monitorar o estado do cérebro
Já no complexo criogênico, a temperatura corporal é reduzida rapidamente a -125°C
Ao longo de mais de duas semanas, nova redução gradual de temperatura, agora até -196°C
O passo final é pendurar o corpo de cabeça para baixo num freezer resfriado com nitrogênio líquido, junto com três outros corpos .

Endereço da página:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/11/1935194-servicos-de-criogenia-ja-estao-a-venda-mesmo-sem-garantia-de-volta-a-vida.shtml
Links no texto:
Como DeLillo salientou em entrevista à Folha
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/09/1919098-don-delillo-lanca-ficcao-cientifica-sobre-a-tentativa-de-prolongar-a-vida.shtml

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            Muito interessante tudo isto.  
 
            A criatura tentando dominar o criador. 
 
            Evidentemente existem outros motivos para estarmos aqui neste planeta de provas e de expiações, mas o orgulho, a vaidade, a soberba é um dos motivos que influenciam fortemente este estágio aqui. 
 
            Estou digitando aqui em outubro de 2020.  Estamos sendo assolados pela COVID-19.  
           
            As mentes brilhantes da ciência buscam encontrar um tratamento para este virus, lutam para desenvolver uma vacina em tempo recorde, de modo a evitar que muitos pereçam sem oportunidade de tratamento. 
 
            Só o que se pode concluir é que está sendo mostrado quem tem verdadeiramente o controle e de lambuja, quais dirigentes se preocupam com o bem estar da sociedade que estão incumbidos de dirigir.