quinta-feira, 8 de maio de 2014

Evolução das raças

Evolução das Raças - Por Emmanuel

Primeiramente, não podemos confundir Evolução das raças com
evolução anímica. 
Quando falamos em raças o objeto é a vestimenta carnal que
o Espírito usa para a individualidade ter a experiência material. 
Abrindo um parentesis para o que significa  experiência material 
para o espírita, isto diz respeito às encarnações e reencarnações.
Na verdade, se formos analisar profundamente, toda encarnação 
é uma prova ou uma expiação, tendo em vista a reunião de vários
devedores entre si, sob o véu do esquecimento para transporem
as barreiras das más tendências.

Quando falamos em evolução anímica, o objeto é o estudo da
individualidade, desde o princípio inteligente criado simples e
ignorante até o mais o alto grau evolutivo alcançado pela 
individualidade por nós conhecido.

---------------------------------------------------------------------------------------
Trabalho feito por  Eurípedes Kühl
(Oficial do Exército – Reserva;  Formado em Administração de Empresas e Economia;
Escritor; Conferencista – Brasil: 1934)

ESPIRITISMO-CIÊNCIA– EVOLUÇÃO DAS RAÇAS

O Espírito Emmanuel, em    “A Caminho da Luz”,    págs. 34, 35,  esclarece
que Espíritos sofredores e infelizes, de um dos planetas do sol Capela,
chegaram  à Terra, em exílio.

Essa transferência dava  sequência aos desígnios divinos, estatuídos
pela  Lei da Evolução, já que para os exilados era a caridosa oportunidade
de  resgate e para as raças negra e amarela, que aqui habitavam,
abençoado aprendizado.

Os exilados, por sua recalcitrância em evoluir, acompanhando
os demais habitantes daquele afastado orbe, tornaram inviável 
sua convivência com eles.

Aflitos e saudosos do“paraíso perdido”, os degredados reencarnariam entre
seres ignorantes e primitivos. Tão longe no tempo ocorreu essa migração que,
quando aqui chegaram, os cooperadores de  Jesus ainda operavam
aperfeiçoamento  biológico nas raças humanas.

É que essas raças vinham  da transição animal-hominal, passando de
primatas  para seres  racionais.

Adentrando na vida  inteligente, eram almas prontas para receberem
lições do  progresso.

E os professores chegaram,  pois os alunos estavam aptos ao aprendizado.

Em tudo, sempre, o Amor, a Caridade e a Sabedoria do Pai.

Não será demais consignar o que diz Emmanuel, à pág. 31 da obra citada,
quanto à “grande transição”  dos primatas: após sucessivas operações
realizadas em seus corpos perispirituais, nos intervalos de  suas reencarnações,
passaram à forma primitiva,  humanóide, que os milénios do porvir se
encarregariam de aprimorar.

Emmanuel está falando de nós… Eis o “elo perdido”!

Salvo engano, além dessa, deduzimos da mesma fonte, outra preciosa
informação:  técnicas  de uma“Engenharia Genética Espiritual”, manipulada
por Entidades Siderais, para afixação  das raças que iniciavam a sublime
peregrinação evolutiva no abençoado  domicílio terreno.

Segundo Emmanuel, esse grande acontecimento – nascimento das raças
brancas  na Terra –  teve como palco inicial “a Ásia, de onde atravessaram
o istmo de Suez para a África, na região  do Egipto, encaminhando-se igualmente
para a longínqua Atlântida, de que várias  regiões da  América guardam
assinalados vestígios”.

Allan Kardec ensaia, em “A Génese”, Cap. XI –  “Hipótese sobre a origem
do corpo humano”,  que o progresso do Espírito, de início, teria sido através
de reencarnações em corpo de  macaco;  sob a influência intelectual do novo
habitante, o envoltório se modificou,  embelezando-se, mantendo, contudo,
a forma geral do conjunto.

Essa hipótese, que Kardec desenvolveu, e a informação emmanuelina se acoplam
e não se atritam,  antes se completam.

Consideremos essa afirmação, à luz do seguinte:

Emmanuel, em “A Caminho da Luz”, informou que a raça negra
já existia, antes  do exílio dos capelinos; 

Ainda Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, perguntou aos Espíritos
elevados que arrimaram a Codificação  Espírita:

- Questão 177-a:    Como se explica então a pluralidade de suas existências
   em um mesmo globo?

“De cada vez poderá ocupar posição diferente das anteriores e nessas diversas
posições se  lhe deparam  outras tantas ocasiões de adquirir experiências.”

- Questão 217:    E do carácter físico de suas existências pretéritas
conserva o Espírito traços  nas suas existências posteriores?

“O novo corpo que ele toma nenhuma relação tem com o que foi anteriormente
destruído.  Entretanto, o Espírito se reflecte no corpo. Sem dúvida que este
é unicamente matéria, porém,nada obstante, se  modela pelas capacidades
do espírito.”

Kardec, em “A Genese”, no Cap. I, nº16, declara:
“(…) O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência,
sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos
só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e
comprovação.”

Recordando Albert Einstein (1879-1955), físico naturalizado norte-americano:

“A ciência sem religião é aleijada, a religião sem ciência é cega.”

Nenhuma contradição: Espiritismo e Ciência, Ciência e Espiritismo, caminhando
lado a lado, par e passo.

-----------------------------------------------------------------------
Eurípedes Kühl    (Oficial do Exército – Reserva;
Formado em Administração de Empresas e Economia;
Escritor; Conferencista – Brasil: 1934)

Nenhum comentário:

Postar um comentário