Evolução das Raças - Por Emmanuel
Primeiramente, não podemos confundir Evolução das raças com
evolução anímica.
Quando falamos em raças o objeto é a vestimenta carnal que
o Espírito usa para a individualidade ter a experiência material.
Abrindo um parentesis para o que significa experiência material
para o espírita, isto diz respeito às encarnações e reencarnações.
Na verdade, se formos analisar profundamente, toda encarnação
é uma prova ou uma expiação, tendo em vista a reunião de vários
devedores entre si, sob o véu do esquecimento para transporem
as barreiras das más tendências.
Quando falamos em evolução anímica, o objeto é o estudo da
individualidade, desde o princípio inteligente criado simples e
ignorante até o mais o alto grau evolutivo alcançado pela
individualidade por nós conhecido.
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Trabalho feito por Eurípedes Kühl
(Oficial do Exército – Reserva; Formado em Administração de Empresas e Economia;
Escritor; Conferencista – Brasil: 1934)
ESPIRITISMO-CIÊNCIA– EVOLUÇÃO DAS RAÇAS
O Espírito Emmanuel, em “A Caminho da Luz”, págs. 34, 35, esclarece
que Espíritos sofredores e infelizes, de um dos planetas do sol Capela,
chegaram à Terra, em exílio.
Essa transferência dava sequência aos desígnios divinos, estatuídos
pela Lei da Evolução, já que para os exilados era a caridosa oportunidade
de resgate e para as raças negra e amarela, que aqui habitavam,
abençoado aprendizado.
Os exilados, por sua recalcitrância em evoluir, acompanhando
os demais habitantes daquele afastado orbe, tornaram inviável
sua convivência com eles.
Aflitos e saudosos do“paraíso perdido”, os degredados reencarnariam entre
seres ignorantes e primitivos. Tão longe no tempo ocorreu essa migração que,
quando aqui chegaram, os cooperadores de Jesus ainda operavam
aperfeiçoamento biológico nas raças humanas.
É que essas raças vinham da transição animal-hominal, passando de
primatas para seres racionais.
Adentrando na vida inteligente, eram almas prontas para receberem
lições do progresso.
E os professores chegaram, pois os alunos estavam aptos ao aprendizado.
Em tudo, sempre, o Amor, a Caridade e a Sabedoria do Pai.
Não será demais consignar o que diz Emmanuel, à pág. 31 da obra citada,
quanto à “grande transição” dos primatas: após sucessivas operações
realizadas em seus corpos perispirituais, nos intervalos de suas reencarnações,
passaram à forma primitiva, humanóide, que os milénios do porvir se
encarregariam de aprimorar.
Emmanuel está falando de nós… Eis o “elo perdido”!
Salvo engano, além dessa, deduzimos da mesma fonte, outra preciosa
informação: técnicas de uma“Engenharia Genética Espiritual”, manipulada
por Entidades Siderais, para afixação das raças que iniciavam a sublime
peregrinação evolutiva no abençoado domicílio terreno.
Segundo Emmanuel, esse grande acontecimento – nascimento das raças
brancas na Terra – teve como palco inicial “a Ásia, de onde atravessaram
o istmo de Suez para a África, na região do Egipto, encaminhando-se igualmente
para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam
assinalados vestígios”.
Allan Kardec ensaia, em “A Génese”, Cap. XI – “Hipótese sobre a origem
do corpo humano”, que o progresso do Espírito, de início, teria sido através
de reencarnações em corpo de macaco; sob a influência intelectual do novo
habitante, o envoltório se modificou, embelezando-se, mantendo, contudo,
a forma geral do conjunto.
Essa hipótese, que Kardec desenvolveu, e a informação emmanuelina se acoplam
e não se atritam, antes se completam.
Consideremos essa afirmação, à luz do seguinte:
Emmanuel, em “A Caminho da Luz”, informou que a raça negra
já existia, antes do exílio dos capelinos;
Ainda Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, perguntou aos Espíritos
elevados que arrimaram a Codificação Espírita:
- Questão 177-a: Como se explica então a pluralidade de suas existências
em um mesmo globo?
“De cada vez poderá ocupar posição diferente das anteriores e nessas diversas
posições se lhe deparam outras tantas ocasiões de adquirir experiências.”
- Questão 217: E do carácter físico de suas existências pretéritas
conserva o Espírito traços nas suas existências posteriores?
“O novo corpo que ele toma nenhuma relação tem com o que foi anteriormente
destruído. Entretanto, o Espírito se reflecte no corpo. Sem dúvida que este
é unicamente matéria, porém,nada obstante, se modela pelas capacidades
do espírito.”
Kardec, em “A Genese”, no Cap. I, nº16, declara:
“(…) O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência,
sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos
só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e
comprovação.”
Recordando Albert Einstein (1879-1955), físico naturalizado norte-americano:
“A ciência sem religião é aleijada, a religião sem ciência é cega.”
Nenhuma contradição: Espiritismo e Ciência, Ciência e Espiritismo, caminhando
lado a lado, par e passo.
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Eurípedes Kühl (Oficial do Exército – Reserva;
Formado em Administração de Empresas e Economia;
Escritor; Conferencista – Brasil: 1934)
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