LIVRO DOS ESPÍRITOS -
QUESTÕES 868 A 872
DA LEI DE LIBERDADE - CONHECIMENTO DO FUTURO
RESUMO TEÓRICO DO MÓVEL DAS AÇÕES HUMANAS
Estudar capítulo 11 - item 23 de A Gênese
capítulo 16 A Teoria da Presciência
O CONSOLADOR - QUESTÕES DE 1 A 12.
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Premonição é a sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer, é sinônimo de pressentimento. É circunstância ou fato que deve ser tomado como aviso; presságio. A palavra é muito conhecida devido à literatura e aos filmes que a têm como tema principal, explorando a capacidade sobrenatural de se prever o futuro. O termo premonição ou sonhos premonitórios (sonhos de advertência ou aviso) é utilizado para designar a suposta ocorrência de avisos sobre acontecimentos futuros, freqüentemente associados a fatos calamitosos em natureza. As informações são recebidas via experiência mediúnica individual (contato da consciência com a 4ª dimensão do mundo, uma dimensão não material, atemporal) ou através dos sonhos.
déjà vu |dèjà vú|
(locução
francesa que significa "já visto")
substantivo masculino de dois números
1. Forte sensação de já ter presenciado ou vivido algo.
2. Coisa ou situação que não constitui novidade.
"déjà
vu", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em
linha], 2008-2021
profecia
substantivo feminino
1. Predição do futuro.
2. Vaticínio, oráculo.
3.
[Figurado] Presságio,
conjectura
"profecia", in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021
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Caros irmãos,
Estamos mergulhados no ambiente onde tudo é relativo.
Há condições em que o homem encarnado pode ter presentes as condições de ter conhecimento do futuro, mas não é de uma forma ampla, vamos conversar sobre isto.
Um exemplo: Saltar de um avião que está voando em altitude elevada, sem estar devidamente equipado;
No caso do acidente com o avião da Chapecoense, o relatório do acidente concluiu que seriam necessários 11,600 quilos de combustível, para o trajeto dentro das normas, mas os tanques da aeronave comportavam apenas 9.300 quilos e que os instrumentos acusaram nível crítico de combustível quando estavam a apenas 142 km de Bogota, a onde poderiam ter chegado com segurança, mas ainda assim a opção da tripulação foi prosseguir assumindo o risco. Então, dentro da lógica é de se considerar que afirmar que é quase certo de ocorrer um acidente é previsão do futuro ? Seria uma presciência do futuro ?
Este é um exemplo de que devemos analisar bem quando formos tratar deste assunto.
Um outro exemplo, está no Evangelho de João, capítulo 5 versículos 1 a 9 que relata a cura feita no Tanque de Bethzatha a um homem que estava enfêrmo há 38 anos.
Jesus, advertiu ao paralítico que não pecasse para que não lhe acontecesse coisa pior. Jesus ele sabia do passado do paralítico e o que estava lhe acontecendo e também do que não deveria fazer para evitar desencadear consequências negativas nas leis de causa e efeito.
Outro exemplo, é a falha de Sant Andreas, que se calcula que há mais de 90 % de chance de ocorrer forte terremoto de cerca de 7 na escala Richter tanto no sul da California quanto na região da Baia de San Francisco, no hemistério norte; As barragens que romperam em MG, desencadeando mortes e problemas ambientais também servem de exemplo de futuro previsível, mas muita cautela em detalhar outros tipos de acontecimentos futuros, porque há limitações divinas, assim como há projetos divinos.
Entretanto, a ciência nos possibilita prever acontecimentos futuros em alguns casos, principalmente naqueles que dependem de ações dos humanos encarnados quando as ações destes podem influenciar e gerar efeitos positivos ou negativos.
A evoluçao do conhecimento científico nos possibilita fazer previsões, sem que isto seja profecias ou premonições. Exemplo: tem um filme que está sendo exibido, é Não Olhe para Cima, que é sobre a descoberta de um cometa que está em rota de colisão com nosso planeta. Foram feitos cálculos e recálculos e não é que o cometa se choca mesmo ? Há poucos séculos isto não seria possível de ser previsto.
A Via Lactea transita no Universo em rota de colisão com a de Andrômeda, atualmente estão distanciadas cerca de 2,5 milhões de anos-luz e as simulações mostram que em cerca de aproximadamente 4 bilhões de anos elas se encontrarão e se fundirão em um processo que se estima levar dois bilhões de anos, dada as suas dimensões.
Então, é de se considerar que, neste caso, para alguns pode ser profecia, para outros, mera previsão da ciência.
Mas há outras informações sobre o assunto, tanto é que no Livro dos Espíritos, na questão 868:
Conhecimento
do futuro
868.
Pode o futuro ser revelado ao homem?
“Em princípio, o futuro
lhe é oculto e só em casos raros e excepcionais permite Deus
que seja revelado.”
869.
Com que fim o futuro se conserva oculto ao homem?
“Se
o homem conhecesse o futuro, negligenciaria do presente e
não
obraria com a liberdade com que o faz, porque o dominaria a
ideia
de que, se uma coisa tem que acontecer, inútil será ocupar-
-se
com ela, ou então procuraria obstar a que acontecesse.
Não quis Deus que assim fosse, a fim de que cada um concorra para a realização das coisas, até daquelas a que desejaria opor-se.
Assim
é que tu mesmo preparas muitas vezes os acontecimentos que hão de
sobrevir no curso da tua existência.”
870.
Mas, se convém que o futuro permaneça oculto, por que permite Deus
que seja revelado algumas vezes?
“Permite-o,
quando o conhecimento prévio do futuro facilite a
execução de
uma coisa, em vez de a estorvar, obrigando o homem
a agir
diversamente do modo por que agiria, se lhe não fosse feita a
revelação. Não raro, também é uma prova.
A
perspectiva de um acontecimento pode sugerir pensamentos mais
ou
menos bons. Se um homem vem a saber, por exemplo, que
vai
receber uma herança, com que não conta, pode dar-se que a
revelação
desse fato desperte nele o sentimento da cobiça, pela
perspectiva
de se lhe tornarem possíveis maiores gozos terrenos,
pela ânsia
de possuir mais depressa a herança, desejando talvez,
para que
tal se dê, a morte daquele de quem herdará. Ou, então
essa
perspectiva lhe inspirará bons sentimentos e pensamentos
generosos.
Se
a predição não se cumpre, aí está outra prova, consistente na
maneira por que suportará a decepção. Nem por isso, entretanto,
lhe caberá menos o mérito ou o demérito dos pensamentos bons ou
maus que a crença na ocorrência daquele fato lhe fez nascer no
íntimo.”
871.
Pois que Deus tudo sabe, não ignora se um homem sucumbirá ou não
em determinada prova. Assim sendo, qual a necessidade dessa prova,
uma vez que nada acrescentará ao que Deus já sabe a respeito desse
homem?
“Isso
equivale a perguntar por que não criou Deus o homem
perfeito e
acabado (119);
119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para
chegarem à primeira ordem?
“Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para
gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento
sem a luta? Demais, a desigualdade entre eles existente é necessária
às suas personalidades. Acresce ainda que as missões que
desempenham nos diferentes graus da escala estão nos desígnios
da Providência, para a harmonia do Universo.”
Na vida social, todos os homens podem chegar às mais altas funções, seria o caso de perguntar-se por que o soberano de um país
não faz de cada um de seus soldados um general; por que todos os empregados subalternos não são funcionários superiores; por que todos os colegiais não são mestres.
Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: enquanto a primeira é limitada e nem sempre permite que
o homem suba todos os seus degraus, a segunda é indefinida e a todos
oferece a possibilidade de se elevarem ao grau supremo.
por que passa o homem pela infância, antes de chegar à condição de adulto (379).
a infância
379. É tão desenvolvido, quanto o de um adulto, o Espírito que anima o
corpo de uma criança?
“Pode até ser mais, se mais progrediu. Apenas a imperfeição dos órgãos infantis o impede de se manifestar. Obra de conformidade com o instrumento de que dispõe.”
A prova não tem por fim dar a Deus esclarecimentos sobre o homem, pois que Deus sabe perfeitamente o que ele vale, mas dar ao homem toda a responsabilidade de sua ação, uma vez que tem a liberdade de fazer ou não fazer.
Dotado da faculdade de escolher entre o bem e o mal, a prova tem por efeito pô-lo em luta com as tentações do mal e conferir-lhe todo o mérito da resistência. Ora, conquanto saiba de antemão se ele se sairá bem ou não, Deus não o pode, em sua justiça, punir, nem recompensar, por um ato ainda não praticado.” (258)
Escolha das provas
258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal,
tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da
vida terrena?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e
nisso consiste o seu livre-arbítrio.”
a) Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida,
como castigo?
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem
estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Ide agora perguntar
por que decretou Ele esta lei e não aquela. Dando ao Espírito a
liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de
seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva
o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o
do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem
tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade
de recomeçar o que foi malfeito. Ademais, cumpre se distinga o
que é obra da vontade de Deus do que o é da vontade do homem.
Se um perigo vos ameaça, não fostes vós quem o criou e sim Deus.
vosso, porém, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto
nisso
um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”
Assim sucede entre os homens. Por muito capaz que seja um estudante, por grande que seja a certeza que se tenha de que alcançará bom êxito, ninguém lhe confere grau algum sem exame, isto é, sem prova.
Do
mesmo modo, o juiz não condena um acusado, senão com fundamento num
ato consumado e não na previsão de que ele possa ou deva consumar
esse ato.
Quanto
mais se reflete nas consequências que teria para o homem
o
conhecimento do futuro, melhor se vê quanto foi sábia a
Providência
em lho ocultar. A certeza de um acontecimento
venturoso o lançaria na inação. A de um acontecimento infeliz o
encheria de desânimo. Em ambos os casos, suas forças ficariam
paralisadas. Daí o não lhe ser mostrado o futuro, senão como meta
que lhe cumpre atingir por seus esforços, mas ignorando os trâmites
por que terá de passar para alcançá-la. O conhecimento de todos os
incidentes da jornada lhe tolheria a iniciativa e o uso do
livre-arbítrio.
Ele
se deixaria resvalar pelo declive fatal dos acontecimentos,
sem
exercer suas faculdades. Quando o feliz êxito de uma coisa
está
assegurado, ninguém mais com ela se preocupa.
DO LIVRO O CONSOLADOR
144
– Os fenômenos premonitórios atestam a possibilidade da
presciência com relação ao futuro?
– Os
Espíritos de nossa esfera não podem devassar o futuro,
considerando essa atividade uma característica dos atributos do
Criador Supremo, que é Deus.
Temos de considerar, todavia, que
as existências humanas estão
subordinadas a um mapa de provas
gerais, onde a personalidade deve movimentar-se com o seu esforço
para a iluminação do porvir, e, dentro desse roteiro, os mentores
espirituais mais elevados podem organizar os fatos premonitórios,
quando convenham as demonstrações de que o homem não se resume a
um conglomerado de elementos químicos, de conformidade com a
definição do materialismo dissolvente.
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DO LIVRO EMMANUEL:
DESENVOLVIMENTO DA INTUIÇÃO
Faz-se mister, em vossos tempos, que busqueis desenvolver todas as vossas energias espirituais – forças ocultas que aguardam o vosso desejo para que desabrochem plenamente.
O homem necessita das suas faculdades intuitivas, através de sucessivos exercícios da mente, a qual, por sua vez, deverá vibrar ao ritmo dos ideais generosos.
Cada individualidade deve alargar o círculo das suas capacidades espirituais, porquanto, poderá, como recompensa à sua perseverança e esforço, certificar-se das sublimes verdades do mundo invisível, sem o concurso de quaisquer intermediários.
O que se lhe faz, porém, altamente necessário é o amor, o devotamento, a aspiração pura e a fé inabalável, concentrados nessa luz que o coração almeja fervorosamente; esse estado espiritual aumentará o poder vibratório da mente e o homem terá então nascido para uma vida melhor.
Resumo
Teórico do Móvel das Ações Humanas
872.
A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim:
O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino.
Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio em que se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir.
Assim, o livre-arbítrio existe para ele, quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos temos voluntariamente submetido.
Cabe à educação combater essas más tendências. Fá-lo-á utilmente, quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral do homem.
Pelo
conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a
modificá-la, como se modifica a inteligência pela instrução e o
temperamento pela higiene.
Desprendido
da matéria e no estado de erraticidade, o Espírito
procede à
escolha de suas futuras existências corporais, de acordo
com o
grau de perfeição a que haja chegado e é nisto, como temos
dito,
que consiste sobretudo o seu livre-arbítrio.
Esta
liberdade, a encarnação não a anula. Se ele cede à influência da
matéria, é que sucumbe nas provas que por si mesmo escolheu. Para
ter quem o ajude a vencê-las, concedido lhe é invocar a assistência
de Deus e dos bons Espíritos. (337)
Sem
o livre-arbítrio, o homem não teria nem culpa por praticar
o
mal, nem mérito em praticar o bem. E isto a tal ponto
está
reconhecido que, no mundo, a censura ou o elogio são
feitos à
intenção, isto é, à vontade.
Ora,
quem diz vontade diz liberdade.
Nenhuma desculpa poderá,
portanto, o homem buscar, para os
seus delitos, na sua
organização física, sem abdicar da razão e
da sua condição
de ser humano, para se equiparar ao bruto. Se
fora assim quanto
ao mal, assim não poderia deixar de ser relativamente ao bem. mas,
quando o homem pratica o bem, tem
grande cuidado de averbar o
fato à sua conta, como mérito, e não
cogita de por ele
gratificar os seus órgãos, o que prova que, por
instinto, não
renuncia, malgrado a opinião de alguns sistemáticos,
ao mais
belo privilégio de sua espécie: a liberdade de pensar.
A
fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia
e
irrevogável de todos os sucessos da vida, qualquer que seja
a
importância deles.
Se
tal fosse a ordem das coisas, o homem seria qual máquina sem
vontade. De que lhe serviria a inteligência, desde que houvesse de
estar invariavelmente dominado, em todos os seus atos, pela força do
destino? Semelhante doutrina, se verdadeira, conteria a destruição
de toda liberdade moral; já não haveria para o homem
responsabilidade, nem, por conseguinte, bem, nem mal, crimes ou
virtudes. Não seria possível que Deus, soberanamente justo,
castigasse suas criaturas por faltas cujo cometimento não dependera
delas, nem que as recompensasse por virtudes de que nenhum mérito
teriam. Ademais, tal lei seria a negação da do progresso, porquanto
o homem, tudo esperando da sorte, nada tentaria para melhorar a sua
posição, visto que não conseguiria ser mais nem menos.
Contudo,
a fatalidade não é uma palavra vã. Existe na posição
que o
homem ocupa na Terra e nas funções que aí desempenha,
em
consequência do gênero de vida que seu Espírito escolheu
como
prova, expiação ou missão. Ele sofre fatalmente todas as
vicissitudes dessa existência e todas as tendências boas ou más,
que
lhe são inerentes. Aí, porém, acaba a fatalidade, pois da
sua vontade
depende ceder ou não a essas tendências.
Os pormenores dos acontecimentos, esses ficam subordinados às circunstâncias que ele próprio cria pelos seus atos, sendo que nessas circunstâncias podem os Espíritos influir pelos pensamentos que sugiram. (459) há fatalidade, portanto, nos acontecimentos que se apresentam, por serem estes consequência da escolha que o Espírito fez da sua existência de homem. Pode deixar de haver fatalidade no resultado de tais acontecimentos, visto ser possível ao homem, pela sua prudência, modificar-lhes o curso. Nunca há fatalidade nos atos da vida moral.
No
que concerne à morte é que o homem se acha submetido,
em
absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não
pode
escapar à sentença que lhe marca o termo da existência,
nem ao
gênero de morte que haja de cortar a esta o fio.
Segundo
a doutrina vulgar, de si mesmo tiraria o homem todos os
seus
instintos, que, então, proviriam, ou da sua organização
física,
pela qual nenhuma responsabilidade lhe toca, ou da sua
própria
natureza, caso em que lícito lhe fora procurar
desculpar-se consigo
mesmo, dizendo não lhe pertencer a culpa
de ser feito como é.
Muito
mais moral se mostra, indiscutivelmente, a Doutrina Espírita.
Ela
admite no homem o livre-arbítrio em toda a sua plenitude e,
se
lhe diz que, praticando o mal, ele cede a uma sugestão estranha
e
má, em nada lhe diminui a responsabilidade, pois lhe reconhece
o
poder de resistir, o que evidentemente lhe é muito mais fácil
do
que lutar contra a sua própria natureza. Assim, de acordo
com a
Doutrina Espírita, não há arrastamento irresistível: o
homem pode
sempre cerrar ouvidos à voz oculta que lhe fala no
íntimo, induzindo-o ao mal, como pode cerrá-los à voz material
daquele que lhe fale ostensivamente. Pode-o pela ação da sua
vontade, pedindo a Deus a força necessária e reclamando, para
tal fim, a assistência dos bons Espíritos. foi o que Jesus nos
ensinou por meio da sublime prece que é a Oração dominical,
quando manda que digamos: “Não nos deixes sucumbir à
tentação, mas livra-nos do mal”.
Essa teoria da causa
determinante dos nossos atos ressalta, com
evidência, de todo o
ensino que os Espíritos hão dado. Não só
é sublime de
moralidade, mas também, acrescentaremos, eleva
o homem aos seus
próprios olhos. mostra-o livre de subtrair-se
a um jugo
obsessor, como livre é de fechar sua casa aos importunos.
Ele
deixa de ser simples máquina, atuando por efeito de
uma
impulsão independente da sua vontade, para ser um ente
racional,
que ouve, julga e escolhe livremente de dois conselhos
um.
Aditemos que, apesar disto, o homem não se acha privado
de
iniciativa, não deixa de agir por impulso próprio, pois que,
em
definitivo, ele é apenas um Espírito encarnado que conserva,
sob
o envoltório corporal, as qualidades e os defeitos que tinha
como
Espírito. Conseguintemente, as faltas que cometemos têm
por
fonte primária a imperfeição do nosso próprio Espírito,
que
ainda não conquistou a superioridade moral que um dia
alcançará,
mas que, nem por isso, carece de livre-arbítrio. A
vida corpórea
lhe é dada para se expungir de suas
imperfeições, mediante as
provas por que passa, imperfeições
que, precisamente, o tornam
mais fraco e mais acessível às
sugestões de outros Espíritos imperfeitos, que delas se aproveitam
para tentar fazê-lo sucumbir
na luta em que se empenhou. Se
dessa luta sai vencedor, ele se
eleva; se fracassa, permanece o
que era, nem pior, nem melhor.
Será uma prova que lhe cumpre
recomeçar, podendo suceder que
longo tempo gaste nessa
alternativa. Quanto mais se depura, tanto
mais diminuem os seus
pontos fracos e tanto menos acesso
oferece aos que procurem
atraí-lo para o mal. Na razão de sua
elevação, cresce-lhe a
força moral, fazendo que dele se afastem os
maus Espíritos.
Todos
os Espíritos, mais ou menos bons, quando encarnados,
constituem
a espécie humana e, como o nosso mundo é um dos
menos
adiantados, nele se conta maior número de Espíritos maus do
que de bons.
Tal
a razão por que aí vemos tanta perversidade.
façamos, pois,
todos os esforços para a este planeta não voltarmos,
após a
presente estada, e para merecermos ir repousar em
mundo melhor,
em um desses mundos privilegiados, onde não
nos lembraremos da
nossa passagem por aqui, senão como de um
exílio temporário.
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DO
LIVRO O CONSOLADOR
O Consolador
62
– O “não matarás” alcança o caçador que mata por
divertimento e o carrasco que extermina por obrigação?
– À medida que evolverdes no sentimento evangélico, compreendereis que todos os matadores se encontram em oposição ao texto sagrado.
No grau dos vossos conhecimentos atuais, entendeis que somente os assassinos que matam por perversidade estão contra a lei divina.
Quando
avançardes mais no caminho, aperfeiçoando o aparelho social, não
tolerareis o carrasco, e quando estiverdes mais espiritualizados,
enxergando nos animais os irmãos inferiores de vossa vida, a classe
dos caçadores não terá razão de ser.
Lendo os nossos conceitos, recordareis os animais daninhos e, no íntimo, haveis de ponderar sobre a necessidade do seu extermínio.
É possível, porém, que não vos lembreis dos homens daninhos e ferozes. O caluniador não envenena mais que o toque de uma serpente?
Com
frieza a maquinaria da guerra incompreensível não é mais
impiedosa que o leão selvagem?...
Ponderemos essas verdades e reconheceremos que o homem espiritual do futuro, com a luz do Evangelho na inteligência e no coração, terá modificado o seu ambiente de lutas, auxiliando igualmente os esforços evolutivos de seus companheiros do plano inferior, na vida terrestre.
123
– Deve o crente
criar imposições absolutas para si mesmo, no sentido de alcançar
mais depressa a perfeição espiritual?
O
crente deve esforçar-se o mais possível, mas de modo algum deve
nutrir a pretensão de atingir a superioridade espiritual completa de
uma só vez, porquanto a vida humana é aprendizado de lutas
purificadoras e, no cadinho do resgate, nem sempre a temperatura pode
ser amena, alcançando, por vezes, o mais alto grau para o
desiderato
do acrisolamento.
Em todas as circunstâncias, guarde o
cristão a prece e a vigilância; prece ativa, que é o trabalho do
bem, e vigilância, que é a prudência necessária, de modo a não
atrair novos compromissos. E, nesse esforço, a
alma estará preparada a estruturar o futuro de si mesma,
no caminho eterno do espaço e do tempo, sem o desalento dos tristes
e sem a inquietação dos mais afoitos.
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A GÊNESE – CAPÍTULO XV
Dupla vista
Entrada de Jesus em Jerusalém
5. Quando eles se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, perto do
Monte das Oliveiras, Jesus enviou dois de seus discípulos, dizendo-lhes: - Ide a essa
aldeia que está à vossa frente e, lá chegando, encontrareis amarrada uma jumenta e
junto dela o seu jumentinho; desamarrai-a e trazei-mos.
- Se alguém vos disser qualquer coisa, respondei que o Senhor
precisa deles e logo deixará que os conduzais.
- Ora, tudo isso se deu, a fim de que se cumprisse esta palavra do profeta:
- Dizei à filha de Sião:
Eis o teu rei, que vem a ti, cheio de doçura, montado numa jumenta e com
o jumentinho da que esta sob o jugo.
(Zacarias, cap. IX, vv. 9 e 10.)
Os discípulos então foram e fizeram o que Jesus lhes ordenara.
- E, tendo trazido a jumenta e o jumentinho, a cobriram com suas vestes e o fizeram montar.
(S. Mateus, cap. XXI, vv. 1 a 7.)
145
– Que dizermos da
cartomancia em face do Espiritismo?
– A cartomancia pode
enquadrar-se nos fenômenos psíquicos, mas não no Espiritismo
evangélico, onde o cristão deve cultivar os valores do seu mundo
íntimo pela fé viva e pelo amor no coração, buscando servir a
Jesus no santuário de sua alma, não tendo outra vontade que não
aquela de se elevar ao seu amor pelo trabalho
e iluminação de
si mesmo, sem qualquer preocupação pelos acontecimentos nocivos que
se foram, ou pelos fatos que hão de vir, na sugestão nem sempre
sincera dos que devassam o mundo oculto.
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Do livro Emmanuel
XXXIII - QUATRO QUESTÕES DE FILOSOFIA
DETERMINISMO E LIVRE-ARBÍTRIO
Pergunta – O futuro, de um modo geral, estará rigorosamente determinado, como parece demonstrado pelos fenômenos ditos premonitórios, ou esses fenômenos envolvem um determinismo conciliável com os dados imediatos da consciência sobre os quais são geralmente estabelecidas as noções de liberdade e responsabilidade individuais? E em que termos, nestes últimos casos, se exerce esse determinismo, do ponto de vista teleológico?
Resposta – Os seres da minha esfera não conhecem o futuro, nem podem interferir nas coisas que lhe pertencem. Acreditamos, todavia, que o porvir, sem estar rigorosamente determinado, está previsto nas suas linhas gerais. Imaginai um homem que fosse efetuar uma viagem. Todo o seu trajeto está previsto: dia de partida, caminhos, etapas, dia de chegada. Todas as atividades, contudo, no transcurso da viagem, estão afetas ao viajante, que se pode desviar ou não do roteiro traçado, segundo os ditames da sua vontade. Daí se infere que o livre-arbítrio é lei irrevogável na esfera individual, perfeitamente separável das questões do destino, anteriormente preparado. Os atos premonitórios são sempre dirigidos por entidades superiores, que procuram demonstrar a verdade de que a criatura não se reduz a um complexo de oxigênio, fosfato, etc., e que, além das percepções limitadas do homem físico, estão as faculdades superiores do homem transcendente.
O TEMPO E O ESPAÇO
Pergunta – O espaço e o tempo serão apenas formas viciosas do intelecto, ou terão uma expressão objetiva no esquema da realidade pura? E, neste último caso, quais serão as relações fundamentais entre espaço e tempo?
Resposta – No esquema das realidades eternas e absolutas, tempo e espaço não têm expressões objetivas; se são propriamente formas viciosas do vosso intelecto, elas são precisas ao homem como expressões de controle dos fenômenos da sua existência. As figuras, em cada plano de aperfeiçoamento da vida, são correspondentes à organização através da qual o Espírito se manifesta.
ESPÍRITO E MATERIA
Pergunta – Será licito considerar-se espírito e matéria como dois estados alotrópicos de um só elemento primordial, de maneira a obter-se a conciliação das duas escolas perpetuamente em luta, dualista e monista, chegando-se a uma concepção unitária do Universo?
Resposta – É licito considerar-se espírito e matéria como estados diversos de uma essência imutável, chegando-se dessa forma a estabelecer a unidade substancial do Universo.
Dentro, porém, desse monismo físico-psíquico, perfeitamente conciliável com a doutrina dualista, faz-se preciso considerar a matéria como o estado negativo e o espírito como o estado positivo dessa substância.
O ponto de integração dos dois elementos estreitamente unidos em todos os planos do nosso relativo conhecimento, ainda não o encontramos.
A ciência terrena, no estudo das vibrações, chegará a conceber a unidade de todas as forças físicas e psíquicas do Universo.
O homem, porém, terá sempre um limite nas suas investigações sobre a matéria e o movimento. Esse limite é determinado por leis sábias e justas, mas, cientificamente poderemos classificar esse estado inibitório como oriundo da estrutura do seu olho e da insuficiência das suas faculdades sensoriais.
O PRINCÍPIO DE UNIDADE
Pergunta – Todos nós temos consciência dos princípios de unidade e variação, ou de universalidade e individualidade, que funcionam juntos em nosso mundo. Onde se encontra o ponto de interação, ou lugar de reunião desses dois termos opostos?
Resposta – Se temos aí consciência dos princípios de unidade e variação, ainda aqui os observamos, sem haver descoberto o seu ponto íntimo de união. Todavia, o princípio soberano de unidade absorve todas as variações, crendo nós que, sem perdermos a consciência individual no transcurso dos milênios, chegaremos a reunir-nos no grande princípio da unidade, que é a perfeição.
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DO CAPÍTULO IV DE A GÊNESE
11.
- A Gênese se divide em duas partes: a história da formação
do
mundo material e da Humanidade considerada em seu duplo
princípio, corporal e espiritual. A Ciência se tem limitado à
pesquisa das leis que regem a matéria.
No próprio homem, ela
apenas há estudado o envoltório carnal. Por esse lado, chegou a
inteirar-se, com exatidão, das partes principais do mecanismo do
Universo e do organismo humano. Assim, sobre esse ponto capital, pode
completar a Gênese de Moisés e retificar-lhe as partes
defeituosas.
Mas a história do homem, considerado como ser
espiritual, se prende a uma ordem especial de idéias, que não são
do domínio da Ciência propriamente dita e das quais, por este
motivo, não tem ela feito objeto de suas investigações.
A
Filosofia, a cujas atribuições pertence, de modo mais particular,
esse gênero de estudos, apenas há formulado, sobre o ponto em
questão, sistemas contraditórios, que vão desde a mais pura
espiritualidade, até a negação do principio espiritual e mesmo de
Deus, sem outras bases, afora as idéias pessoais de seus autores.
Tem, pois, deixado sem decisão o assunto, por falta de verificação
suficiente.
12.
- Esta questão, no entanto, é a mais importante para o homem, por
isso que envolve o problema do seu passado e do seu futuro. A do
mundo material apenas indiretamente o afeta. O que lhe importa saber,
antes de tudo, é donde ele veio e para onde vai, se já viveu e se
ainda viverá, qual a sorte que lhe está reservada.
PAPEL
DA CIÊNCIA NA GÊNESE
Sobre todos esses pontos, a Ciência se
conserva muda. A Filosofia
apenas emite opiniões que concluem
em sentido diametralmente oposto, mas que, pelo menos, permitem se
discuta, o que faz com que muitas pessoas se lhe coloquem do lado, de
preferência a seguirem a religião, que não discute.
13.
- Todas as religiões são acordes quanto ao princípio da existência
da alma, sem, contudo, o demonstrarem. Não o são, porém, nem
quanto a sua origem, nem com relação ao seu passado e ao seu
futuro, nem, principalmente, e isso é o essencial, quanto às
condições de que depende a sua sorte vindoura.
Em sua maioria,
elas apresentam, do futuro da alma, e o impõem à crença de seus
adeptos, um quadro que somente a fé cega pode aceitar, visto que não
suporta exame sério. Ligado aos seus dogmas, às idéias que nos
tempos primitivos se faziam do mundo material e do mecanismo do
Universo, o destino
que elas atribuem à alma não se concilia
com o estado atual dos
conhecimentos. Não podendo, pois, senão
perder com o exame e a discussão, as religiões acham mais simples
proscrever uma e outro.
14. - Dessas divergências no tocante ao futuro do homem nasceram a dúvida e a incredulidade. Entretanto, a incredulidade dá lugar a um penoso vácuo. O homem encara com ansiedade o desconhecido em que tem fatalmente de penetrar.
Gela-o
a idéia do nada. Diz-lhe a consciência que alguma coisa lhe
esta
reservada para além do presente. Que será? Sua razão, com
o
desenvolvimento que alcançou, já lhe não permite admitir as
histórias com que o acalentaram na infância, nem aceitar como
realidade a alegoria. Qual o sentido dessa alegoria?
A
Ciência lhe rasgou um canto do véu; não lhe revelou, porém,
o
que mais lhe importa saber. Ele interroga em vão, nada lhe responde
ela de maneira peremptória e apropriada a lhe acalmar as apreensões.
Por toda parte depara com a afirmação a se chocar com a negação,
sem que de um lado ou de outro se apresentem provas positivas. Daí a
incerteza e a incerteza sobre o que concerne à vida futura faz que o
homem se atire, tomado de uma espécie de frenesi, para as coisas da
vida material.
Esse o inevitável efeito das épocas de
transição: rui o edifício do
passado, sem que ainda o do
futuro se ache construído. O homem se assemelha ao adolescente
que, já não tendo a crença ingênua dos seus primeiros anos, ainda
não possui os conhecimentos próprios da maturidade.
Apenas
sente vagas aspirações, que não sabe definir.
15. - Se a questão do homem espiritual permaneceu, até aos dias atuais, em estado de teoria, é que faltavam os meios de observação direta, existentes para comprovar o estado do mundo material, conservando-se, portanto, aberto o campo às concepções do espírito humano. Enquanto o homem não conheceu as leis que regem a matéria e não pôde aplicar o método experimental, andou a errar de sistema em sistema, no tocante ao mecanismo do Universo e à formação da Terra. O que se deu na ordem física, deu-se também na ordem moral. Para fixar as idéias, faltou o elemento essencial: o conhecimento das leis a que se acha sujeito o princípio espiritual. Estava reservado à nossa época esse conhecimento, como o esteve aos dois últimos séculos o das leis da matéria.
do capítulo I - A Gênese
31.
- Pelas relações que hoje pode estabelecer com aqueles que
deixaram
a Terra, possui o homem não só a prova material da existência e da
individualidade da alma, como também compreende a solidariedade que
liga os vivos aos mortos deste mundo e os deste mundo aos dos outros
planetas.
Conhece a situação deles no mundo dos Espíritos,
acompanha-os em suas migrações, aprecia-lhes as alegrias e as
penas; sabe a razão por que são felizes ou infelizes e a sorte que
lhes está reservada, conforme o bem ou o mal que fizerem. Essas
relações iniciam o homem na vida futura, que ele pode observar em
todas as suas fases, em todas as suas peripécias; o futuro já não
é uma vaga esperança: é um fato positivo, uma certeza matemática.
Desde então, a morte nada mais tem de aterrador, por lhe ser a
libertação, a porta da verdadeira vida.
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DO LIVRO OPINIÃO ESPÍRITA
CHICO XAVIER E WALDO VIEIRA
27
– DECISÃO
E - Cap. XXIV - Item 15
Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em Todas as circunstâncias.
Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino.
Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substância avançando passo a passo.
Daí,
a importância da existência terrena, temporária e limitada em
muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos
faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a
possibilidade de sermos bons para os outros.
Decisão é
necessidade permanente.
Nossa vontade não pode ser multipartida.
Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.
Vacilação
é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de
doença.
Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de
hoje indica serenidade futura.
Progresso
é fruto de escolha.
Não
há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.
Afora
tu mesmo, ninguém te decide o destino.
Se
a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é
inalienável.
Guardas contigo tesouros de experiências
acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a
critério do eu alvitre.
Recorda que o berço de teu espírito
fulge longe da existência terrestre.
O objetivo da perfeição
é inevitável bênção de Deus e a perenidade da vida constitui o
prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o
veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a
horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado
caminho da evolução.
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337. Pode a união do Espírito a determinado corpo ser imposta por Deus?
“Certo, do mesmo modo que as diferentes provas, mormente
quando ainda o Espírito não está apto a proceder a uma escolha
com conhecimento de causa. Por expiação, pode o Espírito ser
constrangido a se unir ao corpo de determinada criança que, pelo
seu nascimento e pela posição que venha a ocupar no mundo, se
lhe torne instrumento de castigo.”
338. Se acontecesse que muitos Espíritos se apresentassem para tomar determinado
corpo destinado a nascer, que é o que decidiria sobre a
qual deles pertenceria o corpo?
“muitos podem pedi-lo; mas, em tal caso, Deus é quem julga
qual o mais capaz de desempenhar a missão a que a criança se
destina. Porém, como já eu disse, o Espírito é designado antes
que soe o instante em que haja de unir-se ao corpo.”
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Premonição é a sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer, é sinônimo de pressentimento. É circunstância ou fato que deve ser tomado como aviso; presságio. A palavra é muito conhecida devido à literatura e aos filmes que a têm como tema principal, explorando a capacidade sobrenatural de se prever o futuro. O termo premonição ou sonhos premonitórios (sonhos de advertência ou aviso) é utilizado para designar a suposta ocorrência de avisos sobre acontecimentos futuros, freqüentemente associados a fatos calamitosos em natureza. As informações são recebidas via experiência mediúnica individual (contato da consciência com a 4ª dimensão do mundo, uma dimensão não material, atemporal) ou através dos sonhos.
déjà vu |dèjà vú|
(locução
francesa que significa "já visto")
substantivo masculino de dois números
1. Forte sensação de já ter presenciado ou vivido algo.
2. Coisa ou situação que não constitui novidade.
"déjà
vu", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em
linha], 2008-2021
profecia
substantivo feminino
1. Predição do futuro.
2. Vaticínio, oráculo.
3.
[Figurado] Presságio,
conjectura
"profecia", in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021
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Profecias sobre o nascimento de jesus # 6: O messias seria um descendente do rei Davi
Referência
2 Samuel 7:12-16; Isaías 11:1; Jeremias 23:5-6
Comprimento da Profecia
Mateus 1:1; Lucas 1:32-33; Atos 15: 15-16;
Mateus 15:22; Mateus 20:30-31;
Mateus 21:15; Romanos 1:1-4
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