sexta-feira, 15 de abril de 2016

A Revolução Geológica e o Brasil



A INQUISIÇÃO NO BRASIL

Essa grande nação, marcada pelo Cruzeiro do Sul, simbolizando a redenção de um povo na sua feição de sensibilidade cristã, ouvirá o gri­to do Rei dos reis em seu berço esplêndido, como argumenta seu hino, para explodir em luzes na hora decisiva do concerto das nações.

Categori­zada pelo Cristo para ser a remanescente das nações e como a primeira em dar exemplo de fraternidade, abrirá seus vigorosos braços para acolher pessoas de todas as procedências — será a mãe e o pai a abrirem as portas para os filhos pródigos.

A derradeira catástrofe de feição coletiva através de mudança de climas, de deslocamento das águas e de reforma dos homens res­peitará, de certa forma, este país que nada tem a ver com as dívidas do velho mundo e que servirá de hospital para recolher aqueles enfermos que poderão se recuperar, pela altura de suas aspirações, pelo amadure­cimento de suas qualidades.

O Brasil vai amparar os que sobrarem das contorções geológicas, do difícil parto da Terra, do qual nascerá um sol que dissipará todas as trevas. O Brasil vai refletir a sua luz em todo o glo­bo, porque aos outros deve todas as experiências que acumulou através dos séculos.

Francisco de Asssis e os seus colaboradores trabalham ativamente nos céus do Brasil, para que este cumpra o seu dever. Recorda o que o Mestre disse a João no Seu apostolado: "Importa que você fique até que eu volte". O Cristo voltará para liberar as consciências ativamente preparadas para herdar o reino da Terra e viverem na plenitude do Amor.

A escravidão, no Brasil, foi a Inquisição já aliviada, que sobrou para a vigilância dessa nação, para que ela desse o exemplo de que todos têm o direito de liberdade, mostrando que todos somos filhos da mesma massa e herdeiros do mesmo Pai Celestial. O exemplo foi fecundo, pois muitos escravos, em cujo sangue e epiderme vinha a marca de sua proce­dência africana, uma vez livres, continuavam querendo ser escravos, por gostarem dos donos de engenho, porque mesmo nas senzalas eram bem--tratados, o que dificilmente acontecia nos outros países. Muitos se sentiam felizes, mesmo quando experimentavam nos lombos ressequidos pelo sol, a tala de couro cru. Dentre eles havia muitos espíritos que vieram do alto escalão terreno e que logo aprenderam a lição de humildade, no cor­po de um preto velho ou de uma ama de leite.

Os homens falam muito em Deus. Habituaram-se a repetir o Seu nome em vão, sem, todavia, crerem verdadeiramente n'Ele.O Senhor, em Sua onisciência, não esquematizaria a Terra, planejaria os fatos e estruturaria a evolução dos homens e das coisas, sem um objetivo maior. O cumpri­mento das profecias, em relação a Deus, é ilusão passageira, fogo-fátuo de pouca importância. Todavia, para nós outros, o fim dos tempos nos perturba e comove, por termos de passar por provas que deverão atingir as últimas fibras do nosso equilíbrio. As palavras do Livro Santo assim se expressam: "Os justos viverão pela fé". Justos são aqueles que incremen­tam todos os dias os trabalhos de disciplina íntima, que estimulam a ca­ridade e que exercitam o Amor, procurando universalizar os seus senti­mentos. Nesse clima, a criatura sairá da opressão dos acontecimentos e, mesmo na Terra, respirará o ambiente do céu.

Bombas de hidrogenio e outros engenhos de guerra nada significam em se falando da lei e da vontade do criador. O planeta continuará na sua órbita após os acontecimentos, mais serenado e evoluído, mais arejado e pacífico. O Brasil foi escolhido como terapia divina para os que sobrevi­verem à borrasca. O vendaval irá limpar as escórias humanas, para que o verdadeiro Amor encontre guarida nos corações que herdarem o mundo. Porém, a premissa de que nada se perderá, tudo se transformará para me­lhor, é infalível. O medo que avassala os homens é oriundo da ignorância da bondade e misericórdia da Suprema Inteligência.

Quando os desbravadores dos mares chegaram à Terra hoje co­nhecida como Brasil, Francisco de Assis já tinha vindo à frente, em com­panhia do Divino Mestre, o que foi constatado por certos índios dotados de vidência, que tiveram a graça de observar na primeira missa celebrada nas Terras de Santa Cruz, a presença de ambos. Certamente não viram so­mente os dois, Mestre e discípulo, mas uma falange de obreiros dirigidos por Jesus de Nazaré.

Estas terras estão marcadas para uma grande dinâmica espiritual, que vem se preparando pelos processos do tempo, e pelas mãos dos pró­prios homens, sob inspiração dos céus. Ninguém tira do destino deste país o que lhe foi dado pela vontade de Deus. Estamos para chegar ao fechamento de um ciclo espiritual, onde se processará uma seleção rigo­rosa das almas, pela lei de justiça, senão de Amor, para que o Amor pu­ro se converta em felicidade para os homens, que souberam viver e amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo.

Há, na pátria brasileira, regiões já em preparo, sem que os pró­prios dirigentes saibam da sua verdadeira finalidade. Essa vastidão de terras desabitadas recolherá, mercê de Deus, os desprovidos de pátria, rema­nescentes da revolução geológica e dos impositivos cármicos. O medo será o combustível para que eles se refugiem neste grande lar, que eles ajudarão a elevar no esplendor do concerto das nações. As suas experiência se confundirão com as já catalogadas na consciência deste povo ordeiro e benevolente.

As convulsões geológicas, as eclosões atómicas das águas e a transferência em massa dos homens, tudo, em comparação com a grandeza de Deus, é menor do que o despejar de um copo d'água sobre um vírus.

Se pudesses observar, com nossa ótica, bilhões de vidas em plena batalha num pingo d'água... São processos evolutivos que obedecem a determinadas leis universais, feitas pela Inteligência Maior, soberana do Universo.

Brasil, és tu o esplendor de todas as esperanças! Que Deus te abençoe hoje e eternamente!
Confiemos, que ninguém se perderá no grande rebanho entregue ao Cristo. Ele está no leme dos nossos destinos!

DO LIVRO FRANCISCO DE ASSIS

JOAO NUNES MAIA / MIRAMEZ

e incluo aqui as páginas 119 e 121 do livro Miz Tli Tlan - Um Mundo que Desperta, de autoria de Trigueirinho



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