sexta-feira, 18 de julho de 2014

As mortes

Preliminarmente, é necessário lembrar que em assunto espiritual não se pode tomar como absolutas todas as situações que se nos apresentam.

O espírita e o espiritualista, dentre outros, admite falar sobre morte, porém tendo em vista a pobreza do vocabulário do homem encarnado sempre haverá uma lacuna a ser preenchida e algumas explicações necessárias poderão aparentar necessitar de maiores detalhamentos.

Apenas para argumentar e nos referirmos a uma condição a que todos chegam por motivos vários, vamos tecer algumas considerações:

Os Espíritos da Codificação, no Livro dos Espíritos, a partir da questão que  Kardec enumerou 149, ao serem perguntados sobre o que sucede à alma no instante da morte, responderam que ela "Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente".  Na questão seguinte, a 150, eles nos informam que a alma jamais perde a sua individualidade.  Na questão 152, nossos irmãos mais adiantados quando perguntados se podemos ter provas da individualidade da alma após a morte, responderam  que temos essa prova nas comunicações que recebemos; que na maioria das vezes uma voz nos fala, vinda de um ser fora de nós.

Na questão 153, perguntados  sobre o sentido de entender a vida eterna, nos esclarecem que a vida do Espírito é eterna; que a do corpo é transitória, passageira e quando o corpo morre, a alma retoma a vida eterna. O Espírito Miramez nos ensina que a eternidade está inserida no próprio espírito imortal, que não pode ser destruído, ao contrário do corpo físico,que é perecível e por este motivo, sujeito a constrangimento da morte. Acrescenta que após a morte o espírito ressurge do outro lado da vida, vitorioso, prosseguindo sua jornada em busca da luz.

Sobre essa luz, há muito mais o que ser dito e falar sobre ela, aqui, retiraria o foco do nosso assunto.

O CORPO FÍSICO FUNCIONA COMO UMA ÂNCORA.

Os mecanismos da reencarnação são abordados no Livro dos Espíritos, no capítulo V a partir da questão 222, que é a mais longa deste trabalho maravilhoso. O título é Considerações Sobre a Pluralidade das Existências.  É altamente esclarecedora.

Costumo afirmar que o corpo físico, também denominado "SOMA" funciona como uma âncora, retendo (e unindo por meio de um elo ) a alma ao corpo. Vide a questão 135 do Livro dos Espíritos.  Este elo é de natureza semi material, intermediário entre o Espírito e corpo, de modo que eles possam comunicar-se um com o outro, possibilitando que o Espírito aja sobre a matéria e reciprocamente. Aqui também, se formos adentrar os detalhes, encontraremos  bastante na literatura, muito embora Kardec e os Espíritos Codificadores tenham optado por não se alongar. Atualmente, é assunto até mesmo já percebido pela ciência porém não esclarecido por ela.  Neste aspecto é necessário lembrar que o homem que habita nosso planeta ainda não pode ser considerado sábio, apesar de julgar-se como tal. Basta lembrar que enquanto os Espíritos já sabiam que nosso planeta tinha a forma arredondada, por aqui  condenavam-se os cientistas que se atreviam fazer essa afirmação. 

Então os Espíritos continuaram esclarecendo (na questão 135 do Livro dos Espíritos)
que o homem encarnado é formado de tres partes essenciais:

1ª - O corpo, ou ser material, análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;

2ª  A alma, Espírito encarnado cujo corpo é a habitação temporária;

3ª O princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une a alma ao corpo, sendo como num fruto, o gérmem, o perisperma e a casca.  Kardec na questão 136 ainda tornou ao assunto perguntando se a alma é independente do princípio vital, ao que foi esclarecido que o corpo é apenas o envoltório.

Chamo atenção aqui para  a resposta do terceiro item da questão 135 "a" , onde eles esclarecem que "perispírito, substância semi material que serve de primeiro envoltório ao Espírito.

Na questão 141 os Espíritos esclarecem que a alma não se acha encerrada no corpo como o pássaro numa gaiola, mas sim que se pode dizer que ela é exterior mas que nem por isso constitui envoltório do corpo.

Mencionei estes pontos porque o assunto "mortes"  torna-se simples quando esclarecido. 

Primeiro que as leis da natureza agindo em conjunto com as leis divinas atendem às necessidades evolutivas da criatura e a cada mergulho na matéria, o indivíduo deixa na intimidade da sua individualidade,já evolução do princípio espiritual a partir da aquisição do pensamento contínuo, da razão e do livre arbítrio as lembranças das existências pretéritas. 

Segundo Marlene Nobre, quanto menor o prazo entre essas existências, maiores são as possibilidades de serem trazidas algumas lembranças de vidas passadas em outras épocas. Também se constatam "marcas" de lesões sofridas que quando não tratadas adequadamente, podem se tornar aparentes no corpo atual, já que é o perispírito, sob o comando do corpo mental, que modela o corpo físico no processo reencarnatório.  

Apesar de morte e reencarnação estarem atrelados, é minha intenção comentar sobre "o depois", ou o sobre as segundas e terceira mortes. 


O Espírito Joseph Gleber, no livro Cons[ciência], na pena de Robson Pinheiro, nos ensina :





SEGUNDA MORTE,

O companheiro Joseph poderia falar a respeito da chamada segunda morte?


- Segundo nossas observações e estudos, além de nossas deduções a respeito do assunto levantado por meus irmãos, posso afirmar que a segunda morte , sob o ponto de vista dos espíritos da dimensão na qual me encontro, representa o descarte e desativação do duplo etérico e a diluição do corpo perispiritual, o que deixa o espírito totalmente de posse do corpo mental, em sua plenitude e de forma mais definitiva. De acordo com essa definição, a segunda morte propicia a retirada de qualquer resquício do duplo, de seus elos com o psicossoma, bem como a desativação das auras do duplo e do perispírito, ficando o ser apenas de posse dos corpos de ordem superior. Também podemos considerar que a segunda morte seria como que uma depuração do ser de todas as emanações ectoplasmáticas aderidas ou originadas nos corpos inferiores.

Tomar posse do corpo mental é, nessa ótica, o ser se elevar à condição de espírito mais adiantado, pois que se dá, nessa ocasião, o descarte do perispirito ou psicossoma, que é reabsorvido pelo corpo mental. A nova etapa em que adentra o espírito a partir da chamada segunda morte assinala a extinção das etapas reencarnatórias inferiores, das migrações constantes entre a esfera física e a extrafísica através dos fenômenos de nascimento e morte, tão corriqueiros no estágio atual dos espíritos vinculados ao planeta Terra.

De outro lado, também consideramos uma segunda morte, em nossos estudos, os casos de seres que perdem a conformação de perispírito, por inibição da forma, quando se cristalizam no ódio e na culpa, permanecendo indefinidamente como prisioneiros de si mesmos e transformando-se em ovóides.(o grifo é meu)



CORDÕES DE PRATA E DE OURO, AINDA POR JOSEPH GLEBER.

 Há alguma analogia entre a morte do corpo    mais denso e o descarte do corpo  perispiritual, seguido da natural posse do  corpo mental? como os espíritos comparam  esses dois estágios, traçando um paralelo  entre a primeira e a segunda morte?



"Ainda responderei aos meus irmãos sob a ótica de alguém que está na posição de pesquisador e estudioso da ciência do espírito. Contando com a compreensão de meus irmãos, é correto dizer que a morte do corpo físico, para nós ainda vinculados ao planeta Terra, é o fator mais desconcertante entre as experiências que podem ser vividas por seres de nossa pequenez espiritual. Além disso, a defasagem do ambiente extrafísico em relação ao ambiente físico, recém-deixado para trás, faz com que certos processos internos eclodam no ser, causando-lhe reflexões profundas e necessárias ao engrandecimento.


Posso afirmar que a diferença ou o descompasso entre os ambientes físico e extrafísico, onde transitam os espíritos pelo processo da desencarnação ou descarte da parte biológica, é muito acentuada: ocorre numa proporção relativa de um por milhões. Por outro lado, a diferença entre o ambiente extrafísico e a vivência nos planos mentais, por ocasião da segunda morte, é mais sutil, apresentando uma proporção de um por milhares, ao se comparar o impacto que cada uma das mortes provoca e as distinções entre tais ambientes, onde se dá a vida e a locomoção dos seres em evolução.


Na ocorrência da morte biológica, há o fenômeno da ruptura definitiva do cordão de prata , que liga o perispírito aos corpos físico e etérico; por ocasião da segunda morte, dá-se a ruptura do chamado cordão de ouro , que liga o corpo mental o psicossoma ou perispírito


Em qualquer dos casos, seja na primeira ou na segunda morte, há necessidade de uma assistência extrafísica de entidades superiores especialistas nesses processos de descarte ou, como chamariam meus irmãos em relação aos corpos físicos, de desencarnação." ( grifos meus)

PERGUNTA AO ESPIRITO JOSEPH GLEBER
"E possível fazer uma comparação entre o perispírito do encarnado e o do desencarnado, que vive no estado de erraticidade? Ou não haveria diferença entre a natureza de ambos? "

"Podemos dizer que o perispirito do ser que, mesmo temporariamente , tenha descartado os veículos densos, como o corpo físico e o duplo etérico, guarda algumas propriedades que o distinguem do psicossoma de meus irmãos encarnados.

Primeiramente, podemos assinalar o fator dimensional em que se localiza o psicossoma, ou, melhor dizendo, ao qual está associado e em que está vibrando, em razão de seu estágio de aprimoramento. No caso de meus irmãos encarnados, o perispírito vibra inserido num contexto tridimensional próprio da experiência física, podendo ter uma vida de relacionamento direto com a dimensão imediatamente superior, mas inserido e ligado à dimensão física. Por outro lado, nós, os chamados desencarnados, vibramos e existimos num contexto quadridimensional.

 No estágio tridimensional, o cordão de prata e o corpo etérico estão ajoujados ao corpo físico, que se torna obediente aos comandos mentais superiores. 

Em segundo lugar, é preciso considerar que a vida no corpo físico é uma caricatura ou imitação da vida na erraticidade, principalmente quando analisamos a capacidade do psicossoma do desencarnado de locomover-se e relacionar-se mais intensamente e de forma plena com outros seres de sua dimensão - o que não ocorre com os meus irmãos encarnados. Esse aspecto é mais evidente quando se tomam as psicopatologias causadoras de distúrbios nos corpos espirituais de meus irmãos ainda prisioneiros do escafandro físico: é ai que se mostra, de modo irrefutável, o nível de liberdade sensivelmente maior de que goza o habitante do mundo extracorpóreo."

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Então, meus irmãos, é evidente que a palavra morte, assim como muitas adotadas pelos encarnados, não pode ser aplicada de forma absoluta para expressar a situação em que o indivíduo tem sua passagem entre nós, os encarnados.  

     Desde há muito tempo, e como lembrei acima, pela pobreza do vocabulário e devido ainda à ignorância (falo no bom sentido) sobre as condições do ser no plano extrafísico é que ainda não adotamos um termo universalmente aceito para definir esta condição. Os Espíritas usam genéricamente o termo "desencarnar" ...alguns outros irmãos que dizem "retornou ao Pai", "retornou à verdadeira vida" , "já não está entre nós" (essa última aqui nem sempre corresponde à realidade). 

No entanto, podemos nos aprofundar mais um pouco, de forma a esclarecer em nível apenas primário que:

1 - Estar encarnado em nosso planeta, nas condições em que estamos, significa apenas mais uma etapa das muitas requeridas para que a  individualidade possa trabalhar a sua evolução; 

2 - Deus está no comando e encarregou Jesus para que nos orientasse; 

3 - Jesus participou da criação do planeta, desde a fase da condensação da matéria após o último big-bang gerenciando e coordenando com os Espíritos Falangeiros todo o preparo do ambiente a ser utilizado pelos espíritos (com "e" minúsculo também conhecidos como "princípio inteligente") e Espíritos (com "E" maiúsculo quando já desenvolveram o pensamento contínuo e a razão);

4 - Tão logo foi possível, foi feita a escolha do ponto geográfico universal em que seriam condensados os gases e parte infinitesimal dos "detritos" (se podemos assim denominar) do "big-bang" 

(aqui podemos abrir um parentesis para comentar sobre o big-bang, porque o universo no qual estamos tem um movimento duplo, de contração e de expansão (e hoje a ciência já comprou que ainda estamos na fase de expansão... após essa expansão, virá novo período de contração e em seguida, mais um "big-bang" - funciona como uma mola, que se contrai e se expande... dessa forma,  é fácil entender que o mecanismo é o mesmo para tudo, inclusive serve de exemplo para ilustrar o fenômeno do surgimento do corpo físico e da sua transformação (que erroneamente denominamos  morte) já que os átomos apenas retornam ao ambiente de onde sairam e mais tarde, seguindo as leis universais, voltarão constituir as moléculas. 

veja a imagem:

 

Nada está parado... tudo é movimento, tudo é vida! 

Retornando à explicação do item 4, esse "local geográfico" - vamos denominar assim - deveria levar em conta os requisitos fundamentais para propiciar o surgimento da vida orgânica tal como a preparação dos ambientes naturais, constituídos dos Terrestres (floresta tropical, savana, deserto, tundra, pradaria, taiga, floresta caducifólia temperada, bosque mediterrânico, ...)e dos aquáticos, constituído dos (rios, lagos, lagoas, ribeiros, riachos...)etc



 - e aí atuaram as falanges do Mestre Jesus.  Então,tão logo o calor existente no novo astro possibilitou deu-se início a novas etapas criativas:

 (Vide "A Caminho da Luz", vide "Colônia Capela a outra face de Adão" de Pedro de Campos", vide "A Gênese" de Allan Kardec (capítulo VI - Uranografia Geral E Capítulo VIII Teorias Sobre a Formação da Terra)e de minha preferência "Evolução em 2 Mundos" de autoria espiritual de André Luiz e na psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.
 No Youtube também encontramos vídeos sobre a formação do planeta. 

Sobre essa questão da elucidação sobre o nosso Universo, humildemente sugiro a leitura do capítulo 32 GÊNESE DO UNIVERSO ESTELAR - NEBULOSAS - ASTROQUÍMICA E ESPECTROSCOPIA do livro "A GRANDE SÍNTESE" de Pietro Ubaldi, que apenas canalizou o ensinamento enviado das mais altas esferas siderais. 

É desafiador ler o capítulo recomendado e fechar esta obra sem ficar encantado com os capítulos: 

33 - LIMITES ESPACIAIS E LIMITES  EVOLUTIVOS      DO UNIVERSO; 

34 - QUARTA DIMENSÃO E RELATIVIDADE;


35 - A EVOLUÇÃO DAS DIMENSÕES E A LEI DOS

     LIMITES DIMENSIONAIS;

36 - A GÊNESE DO ESPAÇO E DO TEMPO;


37 - CONSCIÊNCIA E SUPER CONSCIÊNCIA.          SUCESSÃO DOS SISTEMAS TRIDIMENSIONAIS; 


38 - GÊNESE DA GRAVITAÇÃO. 



Recordando alguns ensinamentos:  

São as Leis do Magnetismo que possibilitam o equilibrio dos astros no sistema universal; 

A Lei da gravitação universal diz que duas partículas quaisquer do Universo se atraem gravitacionalmente por meio de uma força que é diretamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

Então, respeitando essa lei foi feita a escolha da massa a ser reunida, tendo em vista a necessidade da manutenção do equilíbrio magnético a fim de que houvesse estabilidade e os planetas não se atraissem.  

Escolha do distânciamento de uma fonte de calor ( O sol ) a fim de que houvesse uma temperatura que possibilitasse o surgimento da vida orgânica e sua manutenção;

Estabelecimento da proteção cósmica a fim de possibilitar a vida no planeta (Foi criada a magnetosfera que envolve o planeta e o protege dos raios vindos do Sol). 

Veja a imagem: 




Entretanto, meus irmãos, sabemos que  a vida existe enquanto as condições que propiciaram seu surgimento sejam mantidas.

  Neste exato momento, alguns astros atingem a fase que lhes propiciará fornecer ambiente adequado ao surgimento de alguma forma de vida orgânica, enquanto que outros vão atingindo a fase de exaurimento de seus recursos - aí compreendidas as condições de manutenção de vida orgânica - sem, porém, prejudicar a condição de serem habitados por individualidades extrafísicas, ou seja, em estado de erraticidade, que, aliás, é a condição mais adequada das criaturas. 

nota:  A Grande Síntese foi recebida por Pietro Ubaldi entre 1932 e 1935 e é considerado como o "Evangelho da Ciência" 

No capítulo 32, já citado, Pietro Ubaldi 
escreveu : 

"A matéria, pela lei das unidades coletivas, se vos apresenta em amontados geológicos siderais.  Todo o vosso universo físico é constituído pela Via Láctea, um sistema completo e limitado, a cujo diâmetro podeis dar o valor de cerca de meio milhão de anos-luz.  O Sol, com a corte de seus planetas, está situado no sistema.  A Via Láctea é, exatamente, um vórtice sideral em evolução.
Demonstrando esta afirmação.  O grande vórtice da Via Láctea é dado pelo seu devenir - pela Lei dos Ciclos Múltiplos - por vórtices siderais  menores que vedes e conheceis, e nos quais podeis encontrar o caso maior. Os telescópios vos põem sob os olhos  várias nebulosas, as da constelação da Balança, de Andrômeda; a nebulosa em espiral da constelação do Cão, nebulosa regular em que a linha da espiral está claramente visível.  O vórtice estelar é, por vezes, como neste caso, orientado de maneira a apresentar-se de frente, às vezes obliquamente, aparecendo como um oval achatado, em perspectiva, como na nebulosa de Andrômeda; às vezes de perfil, em sua espessura,  Neste caso, assume o o aspecto da seção de uma lente e as espirais , ao sobreporem-se, ficam ocultas ao olhar.

  Vosso sistema solar foi uma nebulosa, que agora chegou à maturidade; os planetas, cuja verdadeira órbita é uma espiral com deslocamentos mínimos, recairiam no sol, se não se desagregassem pela radioatividade.  A Via Láctea é apenas uma imensa nebulosa espiralóide, em processo de maturação. 

 Vosso sistema solar, como as citadas nebulosas, faz parte dela.  No âmbito da espiral maior, desenvolvem-se as espirais siderais menores.  Podeis representar a Via Láctea como imenso vórtice, semelhante, embora maior, ao da nebulosa da constelação do Cão.  

O sistema solar está imerso na espessura do vórtice, que, portanto, só aparece visível em sua seção;  mas como seção, vos envolve nos dois hemisférios e por isso uma faixa em todo o redor.

Eis os fatos que vos demonstram essa afirmação:

 é no plano equatorial da Via Láctea que se comprimem os amontoados das estrelas, enquanto nos polos a matéria está em estado de rarefação;  as estrelas multiplicam-se à proporção que vos avizinhais da Via Láctea. 

 O sistema solar está situado mais para o centro da espiral, centro que lhe fica de lado, no plano de achatamento e do desenvolvimento do vórtice. 

 A distribuição diferente das massas siderais, em vosso céu, é causada exatamente pela visão que conseguís, quer na maior secção horizontal, quer na menor seção da direção vertical, do esferóide achatado, que representa o volume do sistema espiralóide galático.
(...) 

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O ideal, meus irmãos é que o indivíduo tenha consciência de que Deus está presente em tudo e que cada um de nós é a prova de sua ação.

A criação não é obra do acaso, que, inclusive, não existe. 

A criatura, por certo, é obra do criador.

E, admitindo isto, devemos, cada um, por estarmos todos reunidos em um local que também é obra da criação, entendemos que o Pai Criador não sai criando e atirando por sobre os ombros, como se cada criatura não tivesse o seu amor.

Que nada... amorosamente, ele reúne todos em locais previamente preparados e espera que as criaturas se amem e se ajudem; que aquela que conseguiu sucesso entenda que daqui de onde vivemos somente é permitido levar aquilo que o corpo espiritual tem condição de incorporar.

  E é daí que voltamos às leis do criador, às leis do magnetismo, que agem equilibrando todo o universo e que irão permitir que tão logo a âncora que atrela a alma ao corpo físico tão logo se desfaça, por ação do rompimento dos laços de que nos falam os Espíritos na questão 155, a criatura, se  desprendendo, retornando à condição de Espírito apenas  (já não mais na condição de alma ) e sob a influência da sintonia  e  ação do magnetismo, sofra atração,  por força irresistível, para os locais com os quais se afinizou.

Mas, importante lembrar que  quase sempre, a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo restituído à liberdade, pois os atos se desatam, não se quebram, mas na questão 161 do Livro dos Espíritos  os Espíritos da Codificação ensinam que o tempo da separação pode ser muito curto.  

Segundo o Espírito Luiz Sérgio, no suicídio, os laços são rompidos e não desatados.


Concluindo parcialmente, podemos afirmar que inexistem seres mortos, pois até mesmo naquilo que julgamos estar morto, a vida está presente.




3 comentários:

  1. Esta Matéria é muito esclarecedora . Parabéns. Temos um grupo de estudos e gostaria muito de receber uma cópia destas colocações ,para estudo sobre o assunto. Estela

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  2. Esta Matéria é muito esclarecedora . Parabéns. Temos um grupo de estudos e gostaria muito de receber uma cópia destas colocações ,para estudo sobre o assunto. Estela

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  3. Foi muito interessante esses estudo.
    Muito obrigado foi muito importante pra mim

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